Deu França. Mas, o Marrocos…

Hakimi veste camisa do amigo Mbappé (Foto: AFP/Karim Jaafar)

Venceu o favorito – a França, atual campeã do mundo que pode diante da Argentina se transformar no terceiro time na história das Copas a levantar o bi, duas conquistas subsequentes, a exemplo apenas de Itália (34/38) e Brasil (58/62).

Mas quem jogou bola foi o surpreendente Marrocos. Foi melhor do que a França em, pelo menos, três quartos da partida, marcando com denodo e tocando a bola com ciência e profundidade. Só parou na falta de pontaria e nas defesas providenciais de Lloris.

E tal desempenho se deveu muito ao seu camisa 8, um armador autêntico, de toques refinados, passes exatos (não errou nenhum ao longo de toda a partida), movimentos elegantes e rara percepção dos espaços imprevistos. Falo de Ounahi, que se destacou nesta Copa mais do que as estrelas da companhia arábica: Hakimi e Zyech.

Mas, quem levou a melhor foi mesmo Mbappé, que, apesar de bem marcado, conseguiu, no fim da partida, protagonizar um lance pessoal dentro da área inimiga que resultou no segundo gol francês marcado por Kolo Mauni, que acabara de entrar no lugar de Dembélé.

Por falar em gol francês, talvez o retraimento dos bleus tenha sido provocado justamente pelo tento inicial, logo aos 5 minutos de bola rolando, quando Theo Hernandez mandou às redes a bichinha que vagava incerta à frente da meta marroquina.

Pelo sim, pelo não, melhor tentar manter esse placar, devem ter pensado os franceses, o que acabou permitindo o claro domínio dos árabes africanos.

De resto é esperar pela decisão entre Messi, caminhando estrelado para o final de carreira, e o jovem Mbappé já em plena ascensão para as estrelas mais cintilantes nos céus da bola.

 

 

 

 

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