A noite dos favoritos

Dois dos três favoritos tão decantados  antes do início do Brasileirão – merecidamente, diga-se – começaram, nesta noite de sábado, uma escalada em direção a posições na tabela mais dignas de suas possibilidades e expectativas.

Mais cedo, o Flamengo bateu o Goiás por 1 a -0, gol de Pedro, em cruzamento exato de Mateuzinho. Justamente Pedro, o jovem artilheiro que mais esquenta banco do que entra em campo.

Desta vez, porém, a entrada de Pedro forçou a saudável mudança na formação do meio de campo rubro-negro, que, enfim, abdicou da figura dos dois volantes, em favor de dois meias (Arrascaeta e Everton Ribeiro), tendo ao seu lado Gabigol e Bruno Henrique. Ou seja: os jogadores do meio de campo em diante mais técnicos e eficientes, todos presentes,

Resultado: o Mengão dominou todo o primeiro tempo e poderia ter alcançado um placar mais dilatado, não fosse a providencial ação do goleiro. No segundo, porém, depois da recueta do técnico Paulo Sousa, que foi logo metendo em campo mais dois volantes, ao lado de Arão, além de um terceiro zagueiro, o Mengo sofreu um desnecessário assédio do Goiás.

Já o Palmeiras, lá na serra gaúcha, não sofreu incômodo do Juventude, a quem bateu por 3 a 0, gols de Zé Rafael, Rony e Menino.

E, coincidência ou não, também o Verdão desfilou em campo com apenas o ofensivo Danilo na condição de único volante, pois Zé Rafael é um meia de origem e vocação, que dividiu o sistema de armação da sua equipe com um Scarpa endiabrado, cumprindo as funções de Veiga – armando e atacando. E que só não deixou o seu nas redes inimigas porque o goleiro estava com a macaca, saltando de galho em galho com extrema precisão.

Enquanto isso o Santos, que circulava lá em cima, empatou por 0 a 0 , em Barueri, com o Ceará, que, por sinal, deu um calor danado ao Peixe.

Assim, o campeonato vai se arrumando de acordo com as expectativas. Isso, claro, se não der inesperada virada.

 

 

3 comentários

  1. O Palmeiras jogou como se fosse um treino, não se importando nenhum pouco com a correria dos jogadores do Juventude. Muita marcação , chutes da intermediária e toque de bola, o verdão envolveu o adversário e não fez mais gols porque, como o Helena bem disse, o goleirão da Juve estava com a macaca. O que me chama a atenção nesse time do Palmeiras é que não costuma fazer cera quando está ganhando. Quando um jogador cai, mesmo recebendo uma falta mais dura, ele imediatamente se levanta e dá continuidade ao jogo, e a reposição de bola do Weverton é sempre rápida, sem “amarrar” o jogo, e isso para mim é um respeito ao adversário. e ao público em geral, que vai ao estádio para ver futebol e não cai-cai. O TRIO DE OURO (Palmeiras, Atlético e Flamengo) está reagindo e…”saiam de baixo que ai vem chumbo grosso!!!”

  2. Sr. Alberto Helena não seja desonesto intelectualmente nos comentários. O VAR hoje e em outros jogos do Santos tirou pontos que impedem o time de estar melhor classificado.

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