Empate na sofrência

Renato Augusto marcou o gol de empate (Foto: Ricardo Moreira/Zimel Press/Gazeta Press)

O Grêmio jogava sua alma imortal contra um Corinthians ainda em formação – basta dizer que neste domingo, em Itaquera foi a primeira vez em que se juntaram em campo desde o início os quatro ilustres recém-contratados: William, Renato Augusto, Roger Guedes e Giuliano.

Resultado: ao longo de praticamente todo o primeiro tempo, a gauchada assumiu o controle do jogo, a partir do meio de campo até que, aos 38 minutos de bola rolando, Ferreirinha escapasse pela esquerda e cruzasse para Diego Souza, entre Gil e Cássio, matar no peito e empurrar a bichinha pras redes: 1 a 0.

Até então, o Corinthians vivia das prodigiosas arrancadas de William pela direita… y  nada más, como rezava o velho bolero.

Mas, no segundo período, sobretudo depois da entrada de GP no lugar de Xavier, o Timão passou a ser mais agressivo, pressionando a defesa tricolor, cada vez mais reforçada, na esperança de manter o resultado até o apito final.

Eis, porém, que Renato Augusto, bem ao seu estilo, recebe de  William nas proximidades da área inimiga, dá dois passos e dispara um tiro indefensável, no ângulo: 1 a 1, placar final. (E olhe que, no finzinho, Mosquito e Roger Guedes tiveram duas ótimas chances pra desempatar).

Não o bastante, porém, para inflamar a Fiel, mas o suficiente para manter-se ali na quarta posição da tabela, de olho na vaga direta da Libertadores.

Quanto ao Grêmio, periclitando na beira do precipício, restam umas poucas estrofes da reza mais brava ainda existente.

 

3 comentários

  1. se continuar com esse tecnico de araque , na libertadores vai levar chumbo………

    não sabe escalar nem subistuir ,,,,insiste em jogar com 10 pois JO é um inutil……..não reconhece o

    talento de mosquito como titular insiste com GP , onde esta o CONTILO

    ACORDA DUILIO tem muito tecnico bom no nordeste………

  2. Jogo arrastado e modorrento, achou o empate porque o grêmio recuou e o Renato Augusto tem a qualidade da batida de fora da área , time que recua pede para tomar gols. Os atacantes do corinthians são marcados em cima pelos adversários , os atacantes adversários são marcados de longe com os olhos e o técnico nenhum cobseguiu corrigir essa forma de marcação onde os adversários ficam tricotando na área ou proximo do gol do corinthians.

  3. Prezado jornalista Helena Junior, o torcedor brasileiro não tem memória.
    Alguns times grandes no Brasil não vivem boa fase nesse brasileirão. Uns estão para cair para a série B, outros estão escapando por pouco, mas o “manto sagrado” continua o mesmo e tem torcedores que não entendem isso. O torcedor brasileiro é muito exigente, dizem alguns críticos , outros dizem que ele é burro ou ufanista.
    Acho que a palavra mais certa para definir a torcida dos times brasileiros é: torcida sem memória.
    Há serie de fatores que devem ser levados em conta, mas se o time fica invicto muitos jogos e na sequencia perde 2 ou 3, a torcida xinga, pede a “cabeça” do técnico, pixa muros. Mas , e as conquistas e vitórias passadas, não contam? No futebol, como em outros esportes,só pode ter um vencedor e o derrotado tem que saber perder, mas muitos torcedores, principalmente as uniformizadas, não querem saber e ficam impacientes
    No Brasil se com 20 minutos o jogo está empatado sem gol, os torcedores já começam a vaiar
    É difícil ver torcedores totalmente satisfeitos, muitos não pensam só na vitória, mas também querem a humilhação do oponente (vide esse Corinthians x Gremio) só assim tem graça para eles, e independente se o time jogou bem ou não, se deliciam com a desgraça alheia. O torcedor brasileiro gosta mais é de badernar do que torcer de verdade.
    A vida de um jogador e, principalmente, da comissão técnica, depende muito mais das vitórias do que do trabalho ou planejamento. Ganhou o jogo, está ótimo. Foi campeão, maravilha. Mas se perder, o jogador vira perna de pau, o treinador vira burro e tudo se torna ruim ou errado. Como diz o próprio Abel, é Besta ou Bestial do dia prá noite…

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