Os Garotos do Parque entraram em campo, em Cuiabá, e começaram a se divertir logo aos 3 minutos, com aquele gol de Gabriel Silva. E, aos 30, coube a Giovani ampliar para 2 a 0. A soma das idades dos dois dá um Felipe Melo, que não mais jogará neste Brasileirão, assim como os demais titulares e grande parte dos reservas que levaram o Palmeiras à conquista do bi da Copa Libertadores. Férias antecipadas e merecidas, claro.

O fato é que esse Verdão recém-saído do berçário jogou feito gente grande contra um Cuiabá dinâmico, impulsionado pela perspectiva de chegar à zona de disputa da Libertadores e por uma torcida delirante. E até que chegou a reduzir o placar, com Empeureur, até outro dia beque desse mesmo Palmeiras.

Mas, não foi suficiente pra repetir o feito diante de Vinícius, autor de uma, dentre tantas, defesa absolutamente impossível.

Assim, quando o juiz já assinalava o período de acréscimo, Verón escapou pela esquerda, derivou para o meio e disparou um petardo certeiro no ângulo, encerrando os festejos verdes que se desenrolam desde o sábado mágico contra o Flamengo.

Falando em Flamengo, diante de uma torcida até compassiva depois da perda da Libertadores e da saída de Renato Gaúco, não é que o Mengão agiu além das expectativas?

Sim, porque era de esperar um time mais apreensivo, acabrunhado, frente ao Ceará em plena ascensão.

Mas, logo aos 3 minutos de bola rolando, numa saída em falso da defesa cearense, Gabigol abriu a contagem. (Curiosa coincidência essa: um Gabriel lá, outro aqui, ambos aos 3 minutos marcaram seus gols de abertura).

Contudo, não foi moleza, não, pois o Ceará, com Rick, empatou o jogo aos 26 do segundo período.

Sorte do Mengo que lá estava Mateuzinho e não Isla pra acertar aquela bomba aos 33 minutos e garantir a vitória que manteve o título ainda a poucos centímetros da mão do Atlético Mineiro e a quilômetros de distância do próprio Flamengo.

Ainda, porém, nos cálculos matemáticos, ao seu alcance.