Pálido desempenho da Seleção  na vitória por 2 a 0, em Assunção, sobre o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, onde ocupa a liderança do torneio, com cem por cento de aproveitamento. Traduzindo: ganhou todas, o que, aliás, não é novidade, ainda  mais se levarmos em conta que a Argentina caminha na vice-liderança de empate em empate, como o desta noite de terça diante da Colômbia.

A verdade é que o nível do futebol sul-americano caiu demais nos últimos anos, do que se tem aproveitado o Brasil dono de elencos um tanto mais categorizados tecnicamente.

Mas, a geração 80 chama isso aí de moderno, time bem organizado defensivamente, que bravamente consegue conjurar qualquer perigo diante de equipes medrosas, de baixa qualidade técnica e desorganizadas taticamente.

Bem, o fato é que vencemos as duas partidas programadas em plena pandemia, e é só isso que interessa a essa massa informe que se movimenta em meio às dicotomias; ou é isso, ou é aquilo, ou vencer a qualquer custo ou perder jogando bonito. Nem passa pela cabecinha dessa gente que, jogando bem, maiores são as chances de vencer, além de deleitar o espectador de qualquer matiz.

Neymar, por exemplo, um dos raros craques que obtêm resultado oferecendo agradável espetáculo, abriu a contagem, logo aos 4 minutos,, aproveitando cruzamento de Gabriel Jesus que reocupara o lugar de Gabigol.

Pois até mesmo Neymar caiu no ramerrão das bolas trocadas na nossa linha de defesa, cortadas por esticões em direção a Gabriel Jesus ou Richarlison. Contudo, reapareceu no momento certo, quando os paraguaios colocavam as manguinhas de fora no finzinho do jogo, ao arrancar no seu estilo e servir Paquetá em condições de finalizar, garantindo os 2 a 0 finais.

Enfim,,, saudações pelos resultados e a liderança da qual só cairá diante de uma catástrofe inesperada.