“Dá-lhe, Rigoni!”, era o grito que ecoava nas pistas de corridas do Brasil, lá pelos anos 50, em homanagem ao canpeonissimo jóquei argentino que virava e mexia apresentava-se por aqui.

Pois, seu patrício e xará do futebol merece tal incentivo também, pelo menos em função de seu desempenho nesta noite de terça, pelo São Paulo, seja como lateral-direito, seja como meio-campista.

Ainda mais porque o Tricolor entrou em campo pisando o fio da navalha, sob o sério risco de ser desclassificado da Copa do Brasil pelo modesto 4 de Julho, do Piauí, pra quem perdera por 3 a 2 no jogo de ida. Seria um vexame histórico.

Chiii… Logo de cara, aos 26 segundos de bola rolando, espie só: 1 a 0 para 4 de Julho, gol de Dudu.

O Tricolor, então, passou a precisar fazer dois gols pra levar a decisão aos pênaltis.

Pois fez nove, e não me peça o amigo pra relatar cada um deles, que não tenho fôlego pra tanto.

Basta dizer que o São Paulo deslizou em campo sempre em direção à área inimiga, criando chance atrás de chance – só de gols anulados foram dois, fora as defesas do goleiro em cima da risca e outras coisas mais.

Porém, mais do que o placar histórico, valeu a aplicação do time, do início ao fim, o que vinha faltando ao Tricolor depois da conquista do Paulistinha.

Já pela mesma Copa do Brasil, o Santos foi mais modesto no placar: 1 a 0, golaço de Marcos Guilherme, um disparo longo no ângulo.

Mas, bem que merecia mais pelo volume de jogo e fluência nas jogadas ofensivas. Foi, contudo, o suficiente pra avançar no torneio.