Um boi mugiu e o rebanho vai atrás, essa parece ser a história dos tempos atuais, em todas as altitudes e latitudes. Ou será que não foi sempre assim?

O fato é que, atrás do mugido do boi, a R(és) B atolou no pântano esverdeado. Sim, porque esse time, de consistente campanha no Paulistinha jogando de forma mais moderna, com apenas dois zagueiros e tal e cousa e lousa e maripousa, resolveu seguir o mugido e trocou seu sistema para o de três zagueiros.

Resultado: passou o jogo todo diante do Palmeiras espelhado dando chutões pra frente e oferecendo a bola ao Verdão, que não se fez de rogado e resolveu a questão com aquele gol de quem? Rony, claro, pegando rebote do poste atingido por disparo de Scarpa, aos 32 do segundo tempo.

Antes disso, que foi tudo, houve duas bolas nos travessões, uma de Danilo, outra de Claudinho, em plástica chicotada.

De resto, é o campeão paulista classificado para as semifinais, onde deverá enfrentar o velho rival, Corinthians, que vem de vergonhosa experiência na Sul-Americana.

Se o Palmeiras esgueirou-se pela fresta das quartas  de final, o São Paulo passou uma locomotiva desenfreada sobre a Ferroviária: 4 a 2, fora as chances perdidas.

E tudo começou no início, com Sara, para Liziero ampliar em seguida. Cajá, um dos raros meias-armadores brasileiros dos últimos tempos (pena que esteja em fim de carreira), diminuiu em cobrança de falta exemplar pouco antes do fim do primeiro tempo.

No segundo, Benitez deu o tom, metendo dois passes magistrais – um para Igor Vinícius, outro para Pablo -, antes  de Mezenga, o artilheiro do campeonato, no meio dos  três zagueiros tricolores, reduzir o placar.

Assim, o Tricolor vai para a semifinal do Paulistinha, esconjurando, pois o adversário será o Mirassol, aquele!, lembra amigo tricolino? Pois, é.