O Verdão tava chegando, quando…

Foto: Divulgação/Cesar Greco

Foi quando, no último minuto de jogo, Ferreira, de cabeça, aproveitando cobrança de corner da esquerda, empatou o jogo para o Grêmio, que nesse período todo pouco havia feito para chegar lá.

Até então, o Palmeiras vencia por 1 a 0, num belo gol de Veiga, que levaria o seu time ao topo da tabela. Isso, depois de Luxa ter feito as correções essenciais para que o Palmeiras saísse do marasmo em que se encontrava: as entradas de Gabriel Verón, Luís Adriano e Wesley, com a passagem lógica de Veiga, escalado na ponta de início, para o meio.

É que, ao longo de todo o primeiro tempo e boa parte do seguindo, Grêmio e Palmeiras dançavam ao som do três pra cá, três pra lá, uma valsa sombria e enfadonha, recheada de faltinhas daqui e dali. Três volantes pra cá, três pra lá. o resultado disso estava inscrito nas cavernas dos primeiros homúnculos.

Mas, com as mudanças efetuadas por Luxa, o Verdão ganhou fluência e agressividade, chegando logo ao gol de abertura.

Não houve, porém, tempo para que essas mudanças ampliassem a vantagem verde, pois logo aos 40 minutos, o velho temor bateu e Luxa resolveu trocar o meia Veiga por mais um zagueirão – Vítor Hugo.

O Grêmio, então, criou asas, foi pra cima e chegou ao empate.

Como diria o saudoso Billy Blanco, colhendo o ditado das ruas, o que dá pra rir dá pra chorar.

4 comentários

  1. Pois é, Mestre Helena Jr, o medo de perder deve estar atormentando o sono do velho Luxemburgo, que sempre foi adepto do futebol ofensivo e agora tem adotado uma retranca à moda Felipão, principalmente no final dos jogos, onde o time recua muito e os adversários tem se aproveitado disso para acuar o verdão e fazer gols

  2. Pois é, Helena, imaginar que é do Luxemburgo uma máxima verdadeira do futebol: o medo de perder tira a vontade de ganhar. Parece que ele esqueceu seu próprio ensinamento em algum beco de sua longa história.

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