O Tricolor atacou e o Mirassol venceu

Foto: Fernando Roberto/Mirassol

Resumo da ópera: o São Paulo atacou, atacou, atacou e o Mirassol venceu.

Na verdade, a classificação surpreendente do Mirassol para as semifinais do Paulistinha se baseou naqueles momentos iniciais do jogo, quando o São Paulo nem atacava, nem se defendia bem.

Foi quando os amarelinhos, entre os 19 e os 31 minutos da primeira etapa, meteram dois gols, com Zé Roberto – um, de cabeça, sem marcação, na cobrança de corner; outro, pegando um certeiro disparo às costas de Juanfran.

E aqui está um dos grandes problemas de Diniz – ter de escalar o espanhol, experiente jogador, gente fina, líder de vestiário e tal e cousa e lousa e maripousa, mas um lateral-direito que nem avança com proficiência, nem defende com precisão. Tanto, que foi o primeiro a ser substituído, no intervalo.

Antes disso. porém, o Tricolor conseguiu empatar, no espaço de um minuto, com Pablo e Vítor Bueno.

Depois, foi aquilo: o São Paulo tentando furar a retranca do Mirassol, em vão, até que, aos 35 minutos do segundo tempo, Volpi e Arboleda trombam na área e Borges colhe o rebote com exatidão: 3 a 2.

Nem se pode falar em injustiça nesse caso, pois, se o Tricolor crescia a olhos vistos no torneio, antes da pandemia, na volta, só agradou quando atuou com o time de garotos na vitória sobre o Guarani, o Mirassol, apesar dos tantos desfalques nesta fase, desde antes do ataque do vírus mortal, cumpria digna campanha no Paulistinha.

Por outro lado, são tantos os anos de fila do São Paulo no campeonato estadual que não se justifica o clube agora entrar em ebulição, por mais uma decepção.

Afinal, o momento vivido é tão peculiar que a hora é de manter a máscara protetora no rosto e a cabeça no lugar. Mas, que Diniz precisa rever alguns pontos na escalação do seu time, ah, isso, sim.

 

3 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    Os “especialistas” da crônica esportiva paulista não falavam que o time do Morumbi era o que apresentava o melhor futebol depois do retorno…ué e agora o que esses engenheiros de obra pronta vão falar, futebol se ganha no campo jogando bola…..simples assim….o aguerrido Mirassol, que já foi Miresseis mas hoje estava econômico só foi Miratrês…..que vergonha hein gênio Diniz e agora como é que fica mais uma ano na seca, quem procura acha com sofriveis e nebulosas gestões de futebol, como aquele naniquinho que gosta de comer banana nanica colhe os frutos e escorregões das cascas deixadas por esses gatunos travestidos de dirigentes que estão lá só para se servir do clube se eu fosse são paulino estaria em vigilia na porta do CT para cobrar essa vergonha que será motivo de chacota pelas outras torcidas por muitos e muitos anos….que vexame….rindo até 2026. Saudações palmeirenses.

  2. Helena, estão fazendo um estardalhaço da eliminação do SPFC do Paulista. Todos tem que entender que vivemos (o mundo todo) um momento atípico. O SPFC voltou totalmente sem rítmo físico como todos os times. Não dá para classificar essa eliminação como vexame, na minha opinião. Cabeça no lugar a todos no SPFC, mantenham o técnico e continuem o trabalho. Mas concordo com você que Diniz tem que rever algumas escalações. Tem jogadores pedindo passagem. Com Telê Santana era assim, jogador só com nome não jogava. Mas o trabalho de Diniz deve continuar. A torcida tem que entender que campeão no fim só tem um.

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