Timão, um zero valioso

Foto: Ricardo Duarte/SCI

Logo cedo, o Corinthians vestiu seu uniforme de amianto e saiu do Beira-Rio com valioso empate sem gols. Sem gols porque nem Corinthians, nem Inter nada fizeram para evitar esse resultado.

É curioso que nossos treinadores atuais passam a vida em torno dos tais treinos alemães, tenham que nome moderninho for, pra aperfeiçoar a troca de passes imediatas e exatas, e o resultado é sempre esse: uma sucessão de passes errados no jogo pra valer.

Claro que para isso contribui essa legião de volantes e zagueiros espalhados por esses brasis afora. Afinal, são, por natureza, os menos habilitados a acertar um passe mais ousado e inventivo.

Nesta manhã de domingo, o Corinthians, por exemplo, errou trinta e cinco passes que somados às tantas faltinhas de lado a lado dão a dimensão do tédio provocado nos espectadores que já estão anestesiados diante desse joguinho defensivo e descolorido do nosso futebol.

Assim, a Fiel há que se jubilar com o empate fora de casa, diante de um time de gloriosa história e bem arrumadinho pelo técnico Odair Helmann. Afinal, garantiu-se num sexto lugar na tabela do Brasileirão, o que não é nada desprezível nesse pobre cenário.

NA LINHA DO GOL

E, como este aprendiz de cronista desconfiava, Rogério Ceni trocou mesmo o Fortaleza pelo Cruzeiro, que anda caindo pela tabelas. Olhando assim, larga um osso, pois o Fortaleza está também cortejando com o descenso, pra pegar uma pedreira. Mas, Rogério é um tipo determinado, quase obsessivo, no que faz, e tem bala pra tirar a Raposa do atoleiro. Depois, é armar o grande salto da carreira no próximo ano.

Um comentário

  1. Um dito palaciano estabelecia que à mulher de Cesar, não bastava ser honesta, tinha que parecer honesta.Podemos parafrasear tal postulado para o tal de árbitro auxilar de vídeo. No jogo do Palmeiras , nas duas oportunidades dos pênaltis, para o Bahia, levaram uma eternidade de conversa(conluio? Conchavo?) com o árbitro de campo. Como diria minha avó, calabresa: “ma chi gazzo parlano tanto?” Não ficaria muito melhor se ao detetarem um lance, justificavelmente revisável, dissessem ao árbitro de campo: Fulano revisão! O “fulano, dirigir-se-ia ao monitor e se houvesse algo a discutir o fariam ali. Do jeito que fazem parece que primeiro precisam de uma catilinária digna de Catlinia e uma retorta típica de Cícero. Managgia Porco Dio!!!

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