Afinal, um Choque-Rei

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Enfim, um Choque-Rei que merece esse título. Se não pela excelência técnica, pelo menos pela intensidade da disputa, com São Paulo e Palmeiras buscando o gol e acionando os goleiros acima da média geral do nosso futebol. E até o placar de 1 a 1 representou a divisão de predomínio de uma equipe sobre a outra.

No primeiro tempo, o Tricolor foi superior, apresentando um jogo ligeiro na saída da defesa para o ataque, coroado com o gol de Pablo logo aos 9 minutos de bola rolando, em trama bem urdida entre Hudson e Hernanes, autor do passe final.

Aliás, foi nesse período que o ataque dos modestos sonhos do São Paulo atual – Antony, Pablo e Pato – deu claros sinais de que pode vir a funcionar ao nível do esperado, com Antony ajudando muito sua defesa, além das jogadas individuais que lhe são peculiares, e a dupla Pato-Pablo revezando-se em alta velocidade entre o centro e a esquerda.

Era, porém, um jogo que praticamente ultrapassava o meio de campo, onde Hernanes, apesar da assistência para o gol tricolor, não conduzia o tempo da bola a seu favor, alternando arrancadas, passes e controle da bola de acordo com as necessidades de um time que estava em vantagem sobre o adversário de porte.

No segundo tempo, o Palmeiras que não soubera sair com fluidez de sua defesa na etapa anterior, debruçou-se sobre o campo adversário e passou a rondar a área tricolor de forma a instalar uma pulguinha atrás da orelha do inimigo, que recuara demais.

O gol de empate, então, passou a ser iminente. E concretizou-se aos 26 minutos, num lance bizarro: Dudu disparou da direita bola que bateu no travessão ricocheteou na nuca de Volpi e foi às redes.

Nessas alturas, a sequência mais emocionante da partida já era passado. Logo ao primeiro minuto da segunda etapa, Volpi salva gol certo dos pés de Deyverson. Na recarga, foi a vez de Raniel, que substituíra Pablo, machucado, na cara de Weverton, chutar em cima do goleiro, bola que sobra pra Reinaldo disparar no ângulo – outra bela defesa de Weverton.

Na verdade, só no finzinho do jogo, o São Paulo passou a arriscar um abafa que resultou inútil, afinal.

Assim, o Palmeiras segue líder folgado, mesmo jogando com teóricos cinco reservas, e o Tricolor não consegue desencantar no clássico e no campeonato.

8 comentários

  1. Alberto Helena Jr.

    De novo e devagarinho o Morumbi vai se transformando no salão de festas para o Palmeiras que embora com time alternativo manteve a invencibilidade no brasileirão 2019 com direito novamente a gol de cobertura do Dudu e parafraseando aquele dirigente patético e corrupto do São Paulo o tal de Henri “Bananinha” Aidar podemos considerar o time do Morumbi como bananeira que já deu cacho ou seja está “mortinho da Silva Junior” neste brasileirão pois embora jogando com time titular não soube prevalecer sobre o bom time alternativo do Verdão. Saudações palmeirenses.

    1. Que o time do SPFC anda meio que imprestável, é publico e notório, mas, o gol do Dudu nanico foi fruto de “rabo imenso”, aliás, dá mais 2.000 bolas dessas e veja se consegue fazer isso de novo. Então o empate foi “golpe de sorte” , e não da capacidade do “sem mundial’.

  2. Olha o meu Mengão chegando, para quem disse que o Palmeiras, precocemente, já era campeão, é melhor repensar, o Mengão tem um elenco excelente, e ainda está se esforçando.

    1. Alberto Helena Jr.

      Queria dizer ao amigo Adriano Ribeiro que as manifestações que o Verdão já seria campeão partiram de “especialistas” da alegre imprensa esportiva sem noção de que o jogo é jogado e o lambari é pescado como diria meu avô, nós palmirenses diretoria, presidênca e a maioria da torcida nunca esteve batendo bumbo nessa tecla tendo em vista que o campeonato brasileiro é longo e dificil, como diz o próprio Felipão então pezinhos bem assentados no chão e jogando bola com respeito, raça, determinação contra todos os adversários e aí ao final das 38 rodadas veremos quem será o campeão. Saudações palmeirenses.

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