Duelo tático entre Sampaoli e Felipão

PALMEIRAS

Devido ao constante rodízio promovido por Felipão, fica difícil prever com que time o Palmeiras enfrentará o Santos neste fim de semana.
Mas, seja qual for a escalação, o modelo de jogo do Verdão não se altera, graças aos conceitos arraigados do técnico e as características dos jogadores disponíveis, sempre dois ou três pra cada posição com estilos semelhantes.

E que modelo é esse? Simples: uma linha de quatro atrás (dois zagueiros de área e dois laterais que vão e vêm alternadamente); dois volantes, quando não, três, um meia de ligação e três atacantes (dois mais abertos e Deyverson ou Borja no centro).

Assim como a dinâmica de jogo não se altera.

Quando tem a bola, na defesa, o passe longo, em que Felipe Melo, o volante de praxe, é exímio executor, buscando em geral a velocidade e a habilidade no drible de Dudu, figura central no esquema de Felipão. Ao reter a bola no ataque, o volante Bruno Henrique surge de hábito à entrada da área inimiga para disparar tiros certeiros a gol.

De resto, é chuveirinho na área, mirando o cabeceio de Deyverson, ou, então, as já proverbiais cobranças de lateral feito corner por Marcos Rocha ou Moisés.

Quando perde a bola, todo mundo pra casinha. Isto é: o Verdão fecha-se numa retranca indevassável, como provam os números que o colocam na liderança dos times vazados por aqui. Mesmo porque sua meta é sempre defendida por um goleiro de primeira: Weverton, Prass ou Jaílson.

SANTOS

Desde a chegada à Vila do técnico argentino Jorge Sampaoli, o Santos resgatou seu estilo histórico de jogar bola: leve, rápido na passagem da defesa para o ataque, e com um viés ofensivo incontrolável.

Raramente, busca o contragolpe, preferindo quase sempre conduzir a bola por meio de passes verticais. Como não possui um autêntico meia-armador em seu elenco, quem comanda as ações do meio de campo é Pituca, um canhoto de muito combate, bom passe e que, cada vez mais, se esmera nos disparos de fora da área.

O esquema aplicado é o tradicional 4-3-3, com tendência a utilização de apenas um volante e dois meias no centro de criação, dependendo do adversário e da lua de Sampaoli.

O entrave para que essa sistemática resulte em goleadas seguidas fica por conta da ausência de um homem de área, um goleador nato, função que acabou sendo executada por Jean Mota, no início da temporada, com êxito. Mas, que, recentemente, não tem obtido os mesmos resultados.
De qualquer forma, a ordem no Santos é atacar; no Palmeiras, defender. A compensação para o Verdão é a excelência de seu elenco, o que lhe permitiu chegar à ponta do Brasileirão com o Peixe logo atrás.

Jogo, pois, que pode significar a confirmação do atual status ou a inversão de comando na tabela.

7 comentários

  1. Acho que esse é sem duvida, o jogo mais importante do campeonato até aqui, e principalmente com os dois na ponta no campeonato, porem esse sera o primeiro jogo, e o que decidira mesmo sera os dois jogos, lá e cá. o Santos j0gar agora perante a torcida adversária, veremos quando for com a sua torcida

  2. Alberto Helena Jr.

    Neste próximo sábado joga o Verdão a liderança do campeonato contra o bom time do Santos Futebol Clube muito bem treinado pelo Sampaioli, será um jogo decidido nos detalhes como todo clássico, cuja rivalidade é sempre grande e acirrada pela sempre alegrinha crônica esportiva paulista e brasileira que quer ver o circo pegar fogo e depois se fazer e morta para comer o fiofó do coveiro como dizia meu saudoso avô. Saudações palmeirenses.

  3. Para falar de seleção já que teve convocação hoje, pelo que vimos as loucuras continuam. Ao manter as convocações de Casemiro e Fernandinho Tite definitivamente assina sua certidão de incompetente contumaz. O caso Fernandinho é ainda mais escandaloso. Fernandinho vem de dois fracassos retumbantes nas copas do Brasil em 2014 onde literalmente entregou o ouro contra a Alemanha e na copa da Rússia onde mais uma vez foi um fiasco. Como recompensa por tamanha façanha é convocado mais uma vez para disputar a Copa América. Só por esta convocação percebemos a involução de um treinador perdedor que é incapaz de criar algo novo nesse deserto de novidades táticas que é a seleção brasileira. É inacreditável.que voltemos a falar de Fernandinho depois de tudo que passou com a seleção..

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