Tá vendo, meu caro Cuca?

Foto: Rubens Chiri/SPFC

O que este velhote sugeriu a Cuca, nesta Bola de Cristal (ops, Virtual), na véspera da rodada? Simplesmente, repetir a formação do segundo tempo contra o Flamengo, quando o Tricolor deslizou em campo na direção da área rubro-negra, com Hudson na lateral-direita e Hernanes, Vítor Bueno ou o menino Igor Gomes combinando no meio com Tchê Tchê e Liziero.

Pois, foi o que Cuca fez no segundo tempo contra a Fortaleza, depois de ter passado toda a etapa inicial à mercê do toque de bola e das infiltrações do time de Ceni, que só não abriu a contagem por isso ou por aquilo.

E qual foi o resultado disso? Um Tricolor paulista transfigurado, jogando bola, leve na passagem da defesa para o ataque, e o resultado veio naquela triangulação entre Antony, Hudson e Hernanes, que acertou o canto num tiro cruzado da direita, o que colocou o São Paulo no mesmo patamar de Palmeiras e Santos, na soma dos pontos conquistados até agora no Brasileirão.

Nada espetacular, longe disso. Mas, ao menos, algo de se ver nesse marasmo generalizado.

Que isso sirva de exemplo para o meu querido Cuca.

 

1 comentários

  1. Como já dissera anteriormente, os jogos de mata-mata dos estaduais foram muito vibrantes (rendas altíssimas no Paulistão!), somente empanados pelos regulamentos, que, na maioria, previam disputa de pênaltis (ora, poix, poix!!!) e não de prorrogação ou – melhor ainda – privilegiando os times de melhor campanha nas fases anteriores, o que seria o ideal. Mas isso pode ser corrigido, nas próximas edições dos estaduais.
    No Nacional, tivemos uma 1ª rodada cheia de gols e… só! Já nas 2ª e 3ª rodadas, a média de gols diminuiu muito, sendo pouco acima dos 2 por jogo. Nesta 4ª rodada, fiasco total: média de 1,8. Isso mesmo: um vírgula oito!!! Quem vai partir para cima, se terá até 19 longas e cansativas viagens, com climas diversos? É fazer 1 gol e cair na defesa, para garantir os três pontos, ora, poix, poix!!
    O Brasileiro, na realidade, tem regulamento sofrível, pois prevê dois turnos, com 38 jogos por clube, sendo que a maioria faz 19 visitas, ou seja, viagens longas e extenuantes – algo idiota. Além disso, é disputado aos pedaços, entre o final de abril e o início de dezembro, com mil e uma interrupções – Copa América, Mundial, Olimpíadas, janelas de maio até agosto, etc, etc – que obrigam os clubes a formar (e modificar) vários grupos de jogadores ao longo da disputa, ora poix, poix!!.
    Seria muito melhor encaixar os estaduais no 1º semestre (4 meses, de fevereiro a maio) e um – aí sim!!! – Brasileirão no 2º semestre (5 meses, de meados de julho a meados de dezembro, numa estirada só).
    As férias seriam divididas: uma parte na virada do ano e o restante durante a parada (Mundial, Copa América etc) de junho – julho; após cada período de férias (que poderiam ser 10+20 dias, 15+15 ou 20+10, a critério de cada clube), seguir-se-iam duas pré-temporadas.
    O Brasileirão seria mais sensatamente disputado em turno único, de meados de julho (após a Copa América, Copa do Mundo etc) a meados de dezembro, numa estirada só, com o mesmo grupo de jogadores inscritos no início. Seriam apenas 5 meses de jogos com muita vibração, basicamente uma rodada por semana e metade das atuais 19 viagens. Na maioria das vezes, o “campeão” do 1º turno tem sido o campeão nacional – então, para quê dois turnos, ora, poix poix!!!
    (OBS: O maior campeonato de clubes de um país – considerando todos os esportes coletivos – é a NFL, disputada em apenas 5 meses – de setembro a janeiro -, para não prejudicar as demais disputas norte-americanas – sejam estaduais, regionais ou mesmo nacionais, que eles sabem que são muito importantes, tanto para a formação de atletas como para proporcionar mais empregos. Eles simplesmente raciocinam diferentemente de nossos dirigentes e jornalistas, que defendem um modelo que mata, ano a ano, as demais disputas, relegadas que são a plano secundárío! E a seleção está na fila desde 2002 – o nacional com 2 turnos começou em 2003. Sintomático, não é mesmo? Ora, poix, poix!!)

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