Verdão e Timão: sinais trocados

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

Enquanto o Palestra daqui passeava pelo Parque de olho na taça que se aproxima a cada rodada do Brasileirão, o Palestra mineiro injetava mais uma dose de fel na Fiel, uma torcida campeã de olho na lanterna, com aquele gol solitário de David, autor de digna participação no jogo do Mineirão.

No Parque, porém, os gols verdes se sucederam contra o Flu como fruto natural do correr da bola, pois o Verdão foi sempre melhor do que o Tricolor, embora o primeiro deles só saísse aos 40 minutos de bola rolando, com Borja aproveitando cruzamento da esquerda de Diogo Barbosa que esbarrou em William antes de chegar ao artilheiro na pequena área.

E os demais, no segundo tempo, contrariando as iniciais intenções do técnico Felipão, sempre em busca de assegurar o resultado fechando a casinha. Sim, porque ao colocar o volante Felipe Melo no lugar do meia Lucas Lima, que jogava o fino, diga-se, ele jamais poderia supor que exatamente Felipe Melo mandaria aquele petardo, pegando rebote de cruzamento de Dudu, estabelecendo os 2 a 0 no placar.

Não satisfeito, Felipão sacou outro atacante que vinha muito bem, Dudu, para colocar outro volante, Jean. Foi tiro e queda: Scarpa, que havia entrado no intervalo, levantou a bola no segundo pau, onde o zagueirão Luan completou de cabeça: 3 a 0.

Fez-me lembrar de um ex-ídolo verde dizendo que Brandão, o Felipão de sua época, fazia tudo errado e dava certo.

É o Palmeiras encantado, meu.

O desencanto, porém, acompanha o Timão, que, acredite, jogou melhor contra o Cruzeiro no segundo tempo, quando estava com dez contra onze, por conta da expulsão de Douglas no finzinho da primeira etapa;.

Pelo menos, mandou uma bola na trave, com Tiaguinho, que substituíra Danilo, e teve chance excepcional quando Pedrinho fez bela jogada pela esquerda e serviu de bandeja não a cabeça, como Salomé, mas na cabeça de Avelar, cara a cara com Fábio, o salvador.

Assim, o Palmeiras segue não o líder, mas como o líder cujos seguidores podem ir tirando o cavalinho da chuva.

E o Corinthians passa, agora, sim, a temer pelo pior.

Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

 

6 comentários

  1. AS B0NECAS VIRARAM “MULÉ DI MALANDRO” DAS MARIAS…..RSRSRSRSRSRRS E SÓ NÃO VÃO CAIR PORQUE VASCO, SPORT E CEARÁ CONSEGUEM SER PIORES DO QUE ELAS….RSRSRSRSRSRSRSRSR

  2. Pena que fui muito lento no meu texto e o Santiago Rodrigues acabou me roubando as palavras da boca, rsrs
    Realmente, o fato é que (mesmo sendo inacreditável) o Coringa pode se despreocupar: Os times que se encontram atrás deles na tabela conseguem jogar ainda pior (ou pelo menos tão mal) quanto eles.
    Portanto no final das contas, com um meio pontinho aqui, meio ali, a gambazada vai infelizmente acabar escapando do buraco.
    Ideal seria o Corinthians ficar no buraco para dar espaço a um dos clubes pequenos que lutam para ficar na divisão maior. Esta é mais uma das injustiças do futebol, rsrs

    1. POIS É GRANDE MEMIL…. RSRSRSRSR COMO DISSE ANTERIORMENTE, ACREDITO SIM ELAS IRÃO SE SALVAR DEVIDO A INCOMPETÊNCIA DOS OUTROS PORÉM, O FUTEBOL NÃO É E, SOBRETUDO, NUNCA PODERÁ SER CONSIDERADO UMA CIÊNCIA EXATA, SENÃO, OS MATEMÁTICOS GANHARIAM TODA SEMANA NA LOTERIA ESPORTIVA NÃO É MESMO? MAS NÃO OBSTANTE A ISSO, VAI QUE O IMPONDERÁVEL RESOLVA MAIS UMA VEZ ENTRAR EM CAMPO E, SOBRETUDO, ELAS EMPATEM COM O VASQUIM E A GLORIOSA CHAPE? AÍ MEU BROHTER, VAI SER UM DEUS NOS ACUDA E SÓ PENA VOANDO LÁ PROS LADOS DE INDIAQUERA!!!!!! ….KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  3. Alberto Helena Jr.

    O Verdão fez a parte dele no Allianz Parque, jogou sério como nunca e venceu ou empatou como sempre, este é o segredo de um time que quer ser campeão, respeito aos adversários, seriedade no planejamento, técnica, garra, raça são os complementos que formam um time campeão e um técnico que consiga despertar todos esses ingredientes nos seus jogadores, mais três pontinhos e agora vamos para Londrina para jogar contra o Paraná, que não pode nunca ser considerada galinha morta….ah e falando em galinha morta vamos comentar o desastre que foi em Belo Horizonte quando mais uma vez o pangaré itaquerense, me desculpe a licença poética “peida na farofa” e lousa e cousa e maripousa (aprendi com um grande jornalista) e para desespero da gambazada a série B e logo aliiiii (intejeição de desespero para osa gambas), estão colhendo o que aquela figura abjeta presidente deles plantou e não adianta se esconder em banheiro feminino viu Andrés…a justiça tarda mas não falha e não falhará com você….boa estadia em Curitiba. Saudações palmeirenses e sigam o líder.

  4. És um grande Pateta, que acredita na República de Curitiba. Ela só bate de um lado. Só existe para entregar o Brasil, de mão beijada para os EUA. O Lula vai continuar em prisão perpétua. A maior injustiça já cometida pela “justissa”. Assim mesmo. Com minúscula e dois esses.

  5. Há uma clara tendência que mais e mais técnicos de futebol sejam dispensados num espaço de tempo cada vez menor. Essa tendência já é mais acentuada na América latina. No entanto ao poucos vai se alastrando mundo a fora. Isso na minha opinião é irreversível. Claro que haverá pontos fora da curva como aconteceu recentemente no Manchester United onde o seu treinador Alex Ferguson que lá permaneceu por mais de 20 anos. As críticas algumas pertinentes outras não, ainda não focaram na causa desse fenômeno se concentrando muito mais nos seus efeitos. Essa constante mudança de treinadores, é um fenômeno sociológico mundial em todos as camadas da sociedade. O descarte do velho e do feio, a substituição daquilo que não dá lucro imediato, a competitividade exacerbada onde não há lugar para perdedores, tudo isso faz com que aqueles que são os mais fracos do elo vão pouco há pouco sendo substituídos e sucumbindo. Quisera eu ter uma bola de cristal para saber onde isso vai dar e qual será o final desse samba do crioulo doido. Porém, uma coisa é certa isso, não acabará bem. Será mais uma prova da Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin onde só sobreviverão os mais fortes(geneticamente) e os que se adaptarem melhor ao seu meio? Quem sabe? Para complicar ainda mais há que se levar em conta o “fator econômico” não constante dessa teoria, como uma forma crucial de sobrevivência.

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