Tite esconde o time brasileiro que enfrentará o Uruguai nesta sexta-feira, com uma única exceção: o volante Wallace, que joga na ausência forçada de Casemiro. E o resto?

Depende do que Tite está querendo para Neymar. O craque volta á ponta-esquerda ou segue pelo meio como está atuando no PSG e até na Seleção no último amistoso?

E quem pegará a vaga de Coutinho? Parece que o coração de Tite balança entre o meia Renato Augusto e o volante Paulinho. Pode ir adivinhando, caro amigo, pra que lado o bichinho se inclina.

Nesse caso, teríamos uma linha de três volantes no meio de campo – Wallace, Artur e Paulinho -, o que representa um retrocesso na linha de ação do técnico brasileiro desde a Copa do Mundo. Quem cria na zona de criação? Pois é.

Sobretudo, porque, historicamente, o Uruguai é mestre em se defender e jogar no contragolpe. Pra defender, lá está Godin, um dos melhores zagueiros do mundo; e, para contra-atacar, simplesmente dois goleadores eméritos – Cavani e Suárez.

Prepare-se, pois, meu amigo, pra sofrer com aquele joguinho pegado, feio e tedioso, a não ser que Neymar esteja com a macaca e tire de sua cartola os lances que darão graça ao espetáculo.

Por mim, como o resultado é irrelevante e avançar com a nossa Seleção em direção à modernidade eterna é indispensável, montaria nosso time, do meio e campo pra frente, assim, ó: Wallace, Renato Augusto ou Artur e Rafinha, um meia canhoto, hábil e jovem, Douglas Costa, Firmino e Neymar.

Mas, isso não passa de um sonho de primavera.