A grande chance do Timão

Foto: Sergio BarzaghiGazeta Press

Eis a única chance que restou ao Corinthians neste ano em que o time caminhou pelas sombras das grandes competições, embora começasse com o título paulista conquistado em cima do maior rival – o tão badalado Palmeiras de tantas e custosas contratações.

O Timão, ao contrário, foi se desidratando ao longo da temporada, trocou três vezes de treinador,e a crítica situação financeira do clube limitou as contratações a meia dúzia de jovens e alguns veteranos que ainda não responderam à altura das necessidades do time.

É com essa escassa bagagem que o Timão desembarca no Mineirão, nesta quarta-feira,  pra começar a disputa decisiva pela Copa do Brasil diante de um Cruzeiro bem armado defensivamente e com alguns recursos no ataque.

Uma eventual e quase improvável vitória não só dará forças ao Timão pra garantir o título em Itaquera como o ativará na luta por uma vaga na Libertadores, algo praticamente fora das perspectivas gerais.

Para o jogo do Mineirão, o Corinthians conta com um reforço inestimável: o lateral-direito Fagner, recém-saído da enfermaria do clube. Claro que não se pode esperar um Fagner azougue, indo e vindo com a mesma propriedade de sempre. Mais viável seria rezar pra que ele aguente bem do início ao fim da partida, pois sua eventual saída no meio do jogo forçaria o técnico Jair a mexer em dois setores – a lateral e o meio campo – com o deslocamento de Gabriel e a entrada de quem?

Pois é. Que tal Pedrinho, o mais hábil de todos os jogadores corintianos disponíveis neste momento? Não exatamente na posição de Gabriel nessa formação já ortodoxa de dois volantes e um meia. Mas, invertendo o triângulo, avançando suas linhas defensivas na chamada marcação alta e tal e cousa e lousa e maripousa, com o verdadeiro futebol moderno (eterno) exige.

Mas, tire o cavalinho da chuva meu amigo fiel, que essas opções, no futebol brasileiro, só são adotadas num momento de extremo desespero no final das partidas. De resto, é te cuida aí que eu me cuido aqui. E o placar, geralmente, fica ali cochilando na esperança de ser ativado uma vezinha pelo menos.

Quanto ao Cruzeiro, por certo, não sairá da rota traçada há tempos por Mano Meneses: é trancar a frente de sua área e esperar o momento certo pra dar o bote com Tiago, Raniel e Rafinha, já que Arrascaeta não foi liberado pela Celeste. E Mano ainda pode recorrer à experiência e o oportunismo de Fred no segundo tempo, embora o artilheiro esteja longe de sua melhor forma física.

Assim, o Cruzeiro é favorito, num clássico nacional de poucos gols, entre outras coisas porque as metas serão defendidas por dois ases – Fábio e Cássio -, muita catimba, e faltinhas de lado a lado, Mas, sacumé, quando se trata de Corinthians…

3 comentários

  1. O Sr. Fala das retrancas do futebol brasileiro, mas a copa do mundo foi um festival de retrancas e as tais de duas linhas de 5, foi o que mais vimos, ou seja, tirando uns Real Madri da vida , é tudo a mesma inhaca e tal cousa, lousa e mariposa !!!,,,

  2. Mestre Helena, não consigo encontrar a terceira troca de técnico. No começo do ano era o Carile, saiu e entrou o Loss(nome pouco adequado para treinador) e a segunda troca foi a do perdedor(LOss) por Jair Ventura. E Mestre, parece que hoje acordei no modo discordante. Ambos, Fábio e Cassio são muito bons debaixo da trave, mas são tão ruins, como a imensa maioria deles(inclusive os da seleção marqueteira dos empresários) na saída de gol.
    Saudações carinhosamente discordantes!

    R.R.R.

  3. Alberto Helena Jr.

    Hoje não tem que se falar em vitória do pangaré itaquerense mais sim fazer uma central de palpites para ver de quanto ele vai perder, o meu palpite é 4 x 1 para o Cruzeiro já liquidando a fatura na primeira partida, o time mineiro é anos luz superior ao time de itaquera, vai ser um massacre….que dó….que dó da formiguinha alvinegra…só que não. Saudações palmeirenses..

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