E o Flamengo, soprado pelo ardor de sua torcida que tomou o Maracanã de assalto, passou pelo buraco da agulha diante do Junior Barranquilha, na disputa das semifinais da Sul-Americana.
Mas, não foi fácil. Menos por eventual poder maior dos colombianos e mais por falta de organização tática do próprio Mengão (ou melhor seria dizer-se desorganização tática?). Sem falar no desequilíbrio emocional que sobreveio ao gol de abertura, aos 20 minutos, com Teo Gutierrez, imediatamente após a substituição do goleiro Diego Alves, que se machucara ao cometer pênalti não marcado no centroavante adversário.
Chara deitava e rolar pelo lado direito do ataque colombiano, enquanto os principais jogadores do Fla – Diego e Everton Ribeiro – eram incapazes de injetar um milímetro de ciência na armação do ataque rubro-negro.
A coisa só foi melhorar com a entrada do menino de ouro, Vinícius Jr., aos 8 minutos do segundo tempo, no lugar de Mancuello. Vinicius com sua velocidade e seus dribles insuflou o resto da equipe, que, aos trancos e barrancos conseguiu a virada tão implausível até os 31 minutos, quando Juan, de cabeça, aproveitou certeiro o corner cobrado por Trauco.
Mas, entre o empate e a virada flamenguista, o Junior desperdiçou duas chances claríssimas na cara do gol – uma, defendida por Muralha; outra, pra fora, raspando o poste.
Pois, não fez, tomou, aos 36, quando novamente Trauco cruzou para Arão aparar de cabeça bola que Vizeu encheu as redes colombianas: 2 a 1. Ufa!
Mas, atenção, não é o caso de o Mengão já ir tirando passagem para a decisão da Libertadores, porque, lá, muda o braço da viola. E, se jogar esse futebol tão desconexo novamente, a coisa pode ficar mais negra do que rubra.
Mestre não é libertadores e Sul americana ,mas tudo bem! Consegui ver o mesmo jogo do Fla . O rubro negro abusou da sorte confuso e sem organização venceu ,mas não convenceu e se jogar está bolinha lá na Colômbia vem desclassificado de Barranquilla e mais um ano de muito cheiro e pouca inspiração.
A entrada do garoto até que deixou o jogo um pouco mais elétrico pelo lados dos tupiniquins, mas tive um certo desapontamento com o moleque, achei que ao pisar em campo ia tirar magia da cartola, tipo uma carretilha, um elastisco, essas coisas que deixa o espectador com os olhos brilhando.
Verdade Cartola. O moleque entrou e deu mais velocidade ao time, embora não conseguiu nada efetivo mas melhorou o time como um todo e com ele em campo houve a virada sobre o time e Colômbia o.