E foi de virada: 3 a 1!

(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

O cenário e o roteiro do jogo não poderiam ter sido mais Corinthians: estádio inflamado pela Fiel e, no palco verde, as ações se produziam justamente como se representassem a história desse clube singular, feita de muito sofrimento e extrema alegria.

Logo de cara, corner cobrado por Marcos Jr. da esquerda, e Henrique, de cabeça, cala a Fiel, jogando uma sombra sobre aquela que poderia ser a decisão do campeonato.

O Timão vacila, se recompõe e toca o barco até o intervalo dominando o jogo, mas não ameaçando pra valer a meta do Fluminense.

Mas, no segundo tempo, sai de baixo!

Em três minutos, a virada, com Jo, claro. O primeiro, num cruzamento de Clayson, que o artilheiro colhe certeira cabeçada; o segundo, pegando de cabeça o rebote de tiro na trave de Clayson. Virada que se concretizaria aos 40 minutos, quando Jadson, depois de ter disparado uma bola no poste, no lance seguinte mete no cantinho, cruzado, rasteiro.

Foi a primeira virada do campeão no campeonato que ele liderou de cabo a rabo, embora tenha vacilado no segundo turno, depois de um primeiro turno inédito.

E, curioso, meu caro e jovem amigo: o Corinthians, em sua gloriosa história, era conhecido como o time das viradas. Era Cláudio cruzando para Baltazar meter de cabeça; em seguida, Luisinho Pequeno Polegar driblando três e enfiando pra Carbone, na carreira, chegar antes do goleiro e marcar a virada.

Quer dizer: o Timão acaba de meter a mão na taça, que cá entre nós já lhe pertencia ao fim do primeiro turno, estendendo a mão ao seu passado de glórias, como canta seu hino eterno. De virada!

9 comentários

  1. Mais uma vez, excelente texto, Alberto.
    Mas, fica uma ressalva aquie ó……GOOOOOOOOOOLLLLLLLLL…..rs.
    Gritei muito, com toda a certeza deste mundo.
    Não imaginava a virada e muito menos o empate, no visto do futebol apresentado pelo corinthians.
    Mas, os deuses do futebol coroaram, e isso é fato!
    Ah….vou passar uma noite toda tomando ardbeg 10 ……adivinha!!!!
    Saudações corinthianas e grande abraço.
    OBS: Ah…amanhã tenho que trabalhar 16/11/2017,

  2. É, Mestre, não vi Baltasar, não vi Carbone, mas vi que a virada do jogo do sétimo título lembrou muito as duas viradas que vi antes do primeiro título brasileiro, quando o sarro acabou (ou um dos santos): a do 3 a 1 contra o Atlético MG que só ouvi no rádio, e a que vi no Pacaembu com chuva, no auge dos meus treze anos, sozinho (para desespero da mãe) e com cruzeiros contados pro passe do metrô: 2 a 1 contra o Bahia… Acho que para rodar a mística do time do povo tem de ter esse aperto, e acho que ganhar do Porco depois daquela nhaca foi, de certa forma, um tipo de virada. Sete abraços!

  3. Tudo bem, mas novamente sofreu um gol tolo. Cada vez mais acredito que o treinador de goleiros não é bom. Caíque estava a um passo da trajetória da bola ao invés de pular, para afastá-la, recuou e tomou o gol. Essa é a grande doença dos goleiros de hoje, não têm a menor noção da trajetória da bola e se apavoram tomando gols bobos, uma pena!

    1. Ramses, é exatamente o que penso, também. O nome do pseudo-treinador é Mauri Lima. Há muito tempo que fico horrorizado com o comportamento dos goleiros do Corinthians em bolas levantadas na área. O Cássio ENTRA EM PÂNICO em momentos assim. O medo é tanto que ele RECUA. Várias vezes a bola entra e o Cássio está atrás da linha do gol!!! Um goleiro de 1,95m, que poderia ser o maior nome na história do clube já chegou a tomar gol de cabeça do Bernardo, aquele baixinho que jogava no Atlético Mineiro!

  4. Atualmente no Brasil somente as equipes do Flamengo,Palmeiras e Atlético MG praticam o futebol arte. A arte de gastar dinheiro sem conquistar nada.

  5. Os jogadores do Corinthians tem razão em dar resposta a falas desrespeitosas de parte da imprensa. A maior parte dela pensa que sabe tudo e a maioria não sabe nada.

  6. Helena, falando do Tricolor Paulista, acho que o atacante Marinho, ex Vitória e Cruzeiro, que atualmente está na China, seria uma boa aposta pro ano que vem. Sabe fazer gols.

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