Pelo menos, não metemos o rabo entre as pernas

(Foto: Ian Kington/AFP)

O Brasil teve pleno domínio da bola e do espírito do jogo em pleno Wembley diante de uma Inglaterra retrancada como nunca foi, nem mesmo diante da Alemanha, campeã do mundo, outro dia.

E isso é um ponto a favor do time de Tite, mesmo porque, geralmente, quando o futebol brasileiro dos últimos tempos sai de casa é ele quem se retranca e passa a dar chutões pra frente.

O ponto contra foi a absoluta incapacidade de romper o ferrolho inglês, um time desfalcado de alguns titulares, enquanto o Brasil jogava com a formação ideal, segundo o próprio Tite.

Talvez, se, em vez de manter seu meio-campo com dois volantes de ofício (Casemiro e Paulinho), ainda mais reforçado pela entrada de Fernandinho no lugar do meia Renato Augusto, Tite optasse, digamos, por Douglas Costa, um ponta driblador e incisivo, a possibilidade de varar a defesa reforçada do adversário fosse mais viável.

Mesmo porque tanto Coutinho quanto Neymar estiveram bem aquém das suas potencialidades.

Mas, tá de bom tamanho. Pelo menos, não enfiamos o rabo entre as pernas como acontecia antes da era Tite.

5 comentários

  1. O jogo que assisti não foi nenhuma surpresa. mesmo jogando com um time ridículo da Inglaterra que nem lateral sabe bater e ainda mais com 8 desfalques, o time da CBF se mostrou completamente perdido em campo dependendo isto sim de jogadas individuais só para se ter uma ideia deu um chute no primeiro tempo. O time toca a bola pra cá e pra lá por treis motivos. O primeiro, é pela ausência de um jogador que defina o passe final, arrisque um lançamento e isso é exatamente porque não tem esse meia pensador, vai perder a copa sem ele. O segundo, é típico de time que tem medo de errar não arrisca prefere o passe curto porque é a maneira mais fácil de não cometer erros. O terceiro e mais grave é por absoluta falta de esquema tático. Quando o time não tem um esquema tático fica tocando a bola pra cá e pra lá a espera que alguém numa jogada individual defina o jogo, bem diferente do tique taca da Espanha onde tudo era muito bem ensaiado. Quanto a parte individual, temos um excelente goleiro uma boa zaga, um craque na lateral esquerda que tenta ajudar porém não tem com quem dialogar no meio de campo e um lateral direito chamado avenida Daniel Alves. O meio de campo é uma piada. Casemiro de cada treis jogadas faz 4 faltas ,não dá um passe longo, uma infiltração sequer, limitando-se a correr atrás dos atacantes adversários procurando a suas canelas. Paulinho que poderia fazer a função de Casemiro com mais qualidade tem a missão de armar o jogo sem saber ou ter habilidade técnica para isso ficando sem saber se arma ou defende, perdido em campo. Coutinho coitado, muito habilidoso corre para todo o lado porém não tem com quem jogar e para complicar não tem cacoete de armador. Willian que entrou no seu lugar sem comentários. Na frente Neymar e Gabriel Jesus perdidos, pois não recebem um bola do meio de campo pois o mesmo inexiste. Esse jogo de hoje será o mesmíssimo que iremos ver ver na copa. Aqueles que ainda não acordaram para o desastre, ainda dá tempo.

  2. O Brasil jogou com a formação considerada nesta altura “a titular”, enquanto a Inglaterra jogou com gente nova e a fazer rodar outros jogadores.
    A Inglaterra está a tentar arranjar os melhores 23 e o Brasil já joga com a equipa titular a 8 meses da copa.
    Andem o filme atrás e revejam a última copa do mundo.

  3. É, meu nobre escrevinhador parece que o Continismo está impondo-se sobre o Guardiolinismo lá na terra dos Beatles.
    É só ver que o jovem tecnico britanico mandou a campo, uma formação no 5-3-2-0, tão usada pelo técnico italiano.
    Enfim…

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