Peixe cai no Alçapão

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

E o Peixe caiu no próprio Alçapão da Vila, onde empurrara para o fosso todos os adversários da Libertadores até a noite desta quarta-feira, quando cruzou com o Barcelona de Guaiaquil, em jogo tumultuado  – três expulsões, pancadaria generalizad, cusparada na cara e outras tantas impropriedades que o juiz preferiu não acrescentar no rol dos acréscimos finais.

E o Peixe caiu, porém, não por conta exclusiva desse bololô todo. E, muito mais, pelas ausências fatais de Lucas Lima e Renato, os responsáveis por todo o sistema de equilíbrio e armação da equipe. Sem eles, Levir preferiu apostar no volante Donizete ao lado de Alison e de Vecchio.

Isso permitiu que o Barcelona tivesse o controle da bola e dos espaços a maior parte do jogo, enquanto Copete, Ricardo Oliveira e Bruno Henrique só eram chamados à ação nas raras vezes em que Daniel Guedes disparava pela direita. E só ameaçou de fato a meta equatoriana quando, em cobrança de corner, Braz acertou um petardo de cabeça no travessão, aos 18 minutos do primeiro tempo.

Porém, no momento em que começava a se ajeitar no meio de campo com a entrada de Jean Mota, um meia de fato embora limitado, pimba!, de peixinho (sem trocadilho), Jonathan Alvez meteu de cabeça o gol da partida e da classificação do Barcelona para as semifinais da Libertadores.

E quis o destino que seu próximo adversário será exatamente outro brasileiro – o Grêmio, que eliminou em casa o Botafogo, em jogo complicadíssimo, por 1 a 0, gol de Barrios.

Mas, parece que o Barça amarelo não se assusta muito com essa possibilidade, pois já tirou da frente Palmeiras e Santos nessa mesma Libertadores.

Já na Sul-Americana, o Corinthians não conseguiu sair do zero diante do Racing, em Avellaneda, também em jogo pleno de conflitos que resultou na expulsão de Rodriguinho menos de cinco minutos depois de entrar em campo no lugar de Jadson. Expulsão justa, diga-se, embora outras tantas jogadas merecessem igual desfecho por parte dos argentinos. E, já nos acréscimos, foi a vez de Jô levar o vermelho.

Beleza mesmo foi o Mengão, que goleou a Chapecoense na Ilha do Urubu, jogando o fino da bola. Graças, sobretudo, a presença em campo, desde o início, da dupla Diego-Everton Ribeiro, os craques da equipe que não podem ser separados sob pena de excomunhão do técnico.

 

14 comentários

  1. O Santos desde o inicio do ano que que é um time com vicios de determinados defeitos, e o Levir Culpi mostrou que não é capacitado para tal. ou prá concerta-los,,.ou seja, quando o Lucas Lima,joga,,.. êle sempre cria jogadas e digamos assim, salva aquí acolá, a pátria, Porém se êle não joga, precisa de um time compacto, competitivo, etc, e infelizmente, não temos.

  2. Muito bom, Alberto.
    Nas pitadinhas, sobrou apenas um brasileiro, o grêmio (libertadores)
    Os outros, quanta diferença, financeira e técnica…ao que parece, desaprendemos a jogar competições de nível internacional, não é?
    E pior, a grana que rola nos clubes do Brasil supera em muito todos os outros do continente…que vergonha!
    Lógico, devemos levar ao fato os times argentinos, que sabem como ninguém como tirar proveito dos nossos brasileiros.
    Enfim, viramos uma página e acrescemos outra em âmbito nacional (o caso do corinthians).
    Não haverá desculpas aos jogadores do meu time de coração se não conseguir conquistar o brasileirão.
    Mudando, você não acha que há muito somos prejudicados pela arbitragem nessas competições? (nós, os brasileiros).
    Grande abraço e saudações, mestre.

  3. VENHO ACOMPANHANDO ESSE BARCELONA DESDE O COMEÇO DA LIBERTADORES, UM TIME MUITO FORTE FISICAMENTE, SEM GRANDES JOGADORES INDIVIDUAIS MAS MUITO BOM TATICAMENTE E SABE JOGAR MELHOR FORA DE CASA DO QUE EM CASA, NÃO É A TOA QUE TIROU O PALMEIRAS MESMO PERDENDO E MERECEU TIRAR O SANTOS VENCENDO EM PLENA, ENTÃO TEM QUE ANALISAR BEM ESSES TIMES ANTES DE SÓ VALORIZAR OS BRASILEIROS, SE DINHEIRO E INVESTIMENTO GANHASSEM JOGOS OS MAIS RICOS DO MUNDO INVESTIRIAM EM FUTEBOL

  4. Ué, o Santos não era o time que tinha “DNA ofensivo”, doutor? Cadê o ofensivo aí? No Campeonato Brasileiro, o tal do time que tem “DNA ofensivo”, segundo Vossa Excelência e outros “críticos”, só não tem ataque pior do que o
    Avaí, Vitória e Atlético-GO. Um time não tem só 11 jogadores… Na Libertadores são 25 os inscritos. Ou estou enganado?

  5. Sempre há uma próxima partida, um outro campeonato ou seja há sempre um recomeço…. Pagamos um preço alto demais por colocar o time completo contra o Corinthians afinal um rival histórico nosso. Por exemplo, o Grêmio poupou seus principais jogadores nos jogos do Brasileirão e hoje está na semi-final da libertadores.
    O que importa mesmo é que ganhar do Corinthians é mais importante do que qualquer campeonato. Plagiando um certo técnico, aquele que classificou a imprensa de “babaca”: “-Ganhar do Corinthians é bom demais.”

  6. Aqui no sul de Santa Catarina, há muito tempo atrás havia competições envolvendo corrida de cavalos e existia um senhor de nome Alonsó, que tinha uma egua corredora e sempre que fazia um pareo deslanchava na frente mas durante o percurso acabava fraquejando é perdendo a corrida e me parece que o destino o do Timao este ano está parecendo como a tal da egua do Alonso, pois no momento em que tem que ter coragem ,reserva e consistência, esmorece e vai cedendo terreno para seus adversários encostarem na tabela de pontuação

  7. Erick era até um ano atrás um garoto desconhecido até pela torcida do Náutico. Vindo da base, Erick começou a se destacar no time principal na série B, fez alguns gols importantes e vinha se destacando pela sua velocidade e poder de drible. Mesmo se destacando Erick pelo que tinha feito até então nunca foi nem sombra por exemplo de Rogério que saiu do São Paulo. Eis que de repente o “mercado” descobre o garoto do Náutico e o leva para o Braga de Portugal por 2 milhões de euros. Até ai tudo bem. Erick continua lá em Braga faz dois meses e até agora parece que sequer fez a estréia no time, se é que vai ser titular, Por que escrevo sobre isto? Devido um fato no mínimo inusitado que aconteceu. Erick o humilde garoto da várzea do qual ninguém sequer sabia o seu sobrenome, desconhecido até no Brasil recebe o seguinte twiter: “Fala Erick Arruda. Tô aqui para te mandar um grande abraço. Fica com Deus molecão. Valeu?” Sabem de quem foi o twiter? Pois é, foi dele mesmo, Neymar aquele que mora em Paris e já arrumou muita treta depois que lá chegou. Na minha opinião Neymar nunca ouviu falar de Erick na vida, não sabe quem ele é e muito menos seu sobrenome. Isto mostra claramente a que ponto chegou o domínio do marketing e do mercado financeiro no futebol. Nada lhes escapa. São uns oportunistas à caça de ganhos a qualquer preço..

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