Barça e Bayern, que prazer…

Foto: PAU BARRENA/AFP

Dois dos quatro times que mais gosto de ver em campo (os outros dois são o City e o PSG de Neymar e Mbappel), deram show nesta tarde de terça: o Bayern venceu o Shalcke, na casa do adversário, por 3 a 0, sem oito titulares (três deles entraram no segundo tempo – Tiago Alcântara, Vidal e Hummels) – dominando os espaços, a bola e o espírito do jogo;  e o Barça goleou o Eibar por 6 a 1, com direito a quatro gols de Messi, esse fenômeno de habilidade e precisão.

O terceiro time que mais agrada ver jogar é, claro, o City.

E o que os três têm em comum? As claras digitais de Guardiola, aquele treinador super vitorioso que se espelha no futebol praticado pelo Brasil nos tempos de seu pai e de seu avô, segundo declarações do próprio: desbravador, ofensivo, calcado no passe exato e na habilidade dos seus jogadores.

O amigo vai replicar, por certo: mas, ele tem lá em mãos verdadeiras seleções mundiais; assim, é fácil. É verdade. Mas, todos os três times têm lá seus brasileiros, a maioria saídos daqui ainda meninos, que se fossem devidamente bem aproveitados por aqui viveríamos noutro cenário, com exceção de Paulinho, merecedor de um aparte.

Paulinho, de tão produtiva participação no Corinthians, afundou no Tottenham até ser pescado por Tite para a Seleção Brasileira das profundezas da China. Chegou, viu e venceu, como diria o velho Júlio.

Resultado: foi contratado a bom preço pelo Barça, e começa a cavar com louvor seu espaço entre os titulares. Não só pelos dois gols marcados nos dois jogo iniciais, mas, sobretudo, que está provando ser altamente útil na formação do meio de campo catalão, com sua disposição de combate e ataque.

Não tem a técnica refinada de um Xavi, é verdade, mas ganha de Rakitich na capacidade de investir à área inimiga quando se faz necessário, com  muita frequência.

Outro dia fez um gol de autêntico ponta, investindo pela direita e disparando à meta. Nesta terça, marcou de cabeça, aproveitando sua boa altura e sua impulsão.

Está, assim, se revelando um jogador precioso tanto para o Barça quanto para a Seleção Brasileira, contrariando, inclusive, minhas expectativas quando foi chamado pela primeira vez por Tite.

Melhor que seja assim, para o Barça, para a Seleção, e, sobretudo, para ele mesmo.

 

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4 comentários

  1. Mestre Alberto Helena, vc tem toda razão na sua análise, da gosto de assistir esses times jogar, num nível acima da média, como tbm os outros times num nível um pouco inferior A esses citados.
    Futebol brasileiro tá num nível baixíssimo de futebol, e tem ainda alguns canais da imprensa escrita e de média, que enaltecer esse,
    futebolzinho nosso.

  2. Mestre Alberto Helena, vc tem toda razão na sua análise, da gosto de assistir esses times jogar, num nível acima da média, como tbm os outros times num nível um pouco inferior , a esses citados.
    Assim, acabamos assistindo os campeonatos inglês, alemão, e espanhol.

  3. Não sou fã do Paulinho atuando como ele atua na seleção, de segundo volante, fazendo em alguns momentos papel de meia de ofício. Paulinho no time que imagino na minha cabeça de torcedor ingênuo e sem compromissos com futebol de resultados e sim de espetáculo, seria o meu primeiro e único volante. Completaria o meio de campo com Lucas Lima, Philipe Coutinho e Luan e na frente Neymar e Gabriel Jesus. Já Tite que vê um fantasma em cada espaço do campo prefere Casemiro, Fernandinho, Willian e Renato Augusto. Vamos ver onde isso vai acabar.

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