Caiu do céu, Tricolor

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Ufa, São Paulo, essa caiu do céu. E dos pés exatos de Hernanes, o Profeta, autor de dois dos três gols tricolores – um, de falta; outro, de pênalti – mais a assistência, na cobrança de corner para Arboleda marcar de cabeça.

Pênalti que, por outro lado, Sassá, depois de muitas micagens, bateu no poste de Renan, autor da falta na área sobre o mesmo Sassá, que no segundo tempo se redimiria com os dois da virada azul, aos 5 e aos 12 minutos – o segundo, com inestimável auxílio de Rodrigo Caio. E, por pouco não fez o terceiro, naquela bola que pingou na porta do gol e que Rafael Sóbis mandou às nuvens.

Eis, então, que Dorival Jr. desfaz  de vez malfeito, sacando Buffarini (meu Deus!) e Petros, que nada acrescenta ao meio-campo tricolor, pra colocar o time mais à frente, com as entradas de Gilberto e Denílson, já que, no intervalo, recolocara Jucilei no time no lugar do menino Militão.

O São Paulo, então, botou as manguinhas de fora e chegou à revirada.

Mas, atenção: no duro, no duro, só deu Cruzeiro e a revirada acabou sendo fruto de três bolas paradas, nada construído de fato pelo time tricolor que segue desorganizado, vivendo de chutões e cruzamentos na área, quando dela se aproxima.

Valeu a vitória, nesta quadra cruel do clube. Mas, o desempenho…

 

13 comentários

  1. Que pênalti mais sem vergonha que deram pro São Paulo!
    Se dessem um pênalti desses pro Timão iriam falar a semana inteira.
    O nível da arbitragem continua péssimo.
    Pra você foi pênalti sr. Alberto Helena???

  2. Se vocês colunistas lerem a Gazeta vão perceber que não é nada disso. O São Paulo estava organizado diante de Coritiba e Bahia, ofensivo, propondo o jogo e não conseguiu o resultado. Por isso que Dorival mudou o estilo, e, veja só, o resultado apareceu. Lamentavelmente este campeonato é resultadista e os times estão retrancados, basta vermos quem é o primeiro colocado.

    Dizer que Petros “não acrescenta nada”. Minha nossa, também. Se o Sr. Marcinho não tivesse perdido um gol na cara, teria ele dado uma bela assistência.

    O lance do primeiro gol do Cruzeiro de falta, não foi falta de Buffarini, sequer pegou na mão dele. O pênalti do SP também não foi, no meu modo de entender. Um erro capital pra cada lado. Assim como não foi o pênalti em cima do Rildo no Morumbi, que o São Paulo foi prejudicado.. e também não foi marcado impedimento do Zé Rafael no jogo do SPFC contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, também sendo prejudicado.

    As alegações de um suposto favorecimento deliberado, como se pode ver, caem por terra. A arbitragem que é ruim mesmo.

    1. Alexandre, voce tambem caiu na armadilha. Todos os campeonatos sao resultadistas! o futebol nao e’ uma exibicao mas sim uma competicao e dai a meta e’ VENCER !!!!!!!!!!! Essa praga de querer o futebol BONITO (P Q P!!) e’ coisa criada na midia. Temos o futebol bonito quando um time e’ tecnico,
      isto e’, cheio de CRAQUES. Eles nao precisam jogar para exibirem o futebol bonitinho, eles jogam para vencer so’ que como sao craques resulta um futebol bonito. Acho que voce nao viu o grande
      Santos jogar. Eles jogavam pra vencer ! Deu pra entender? Abracos

  3. Penalty só é considerado legítimo e válido, se for contra o SP. Torcedores rivais e grande parte da imprensa torcendo desesperadamente pela queda do tricolor paulista. Esse é um lance de obstrução que juízes marcam a toda hora fora da área e ninguém fala nada. Será que existe um tipo de falta especial, para ser assinalada a penalidade máxima?

  4. SE O LANCE DO GILBERTO EM QUE O ARBITRO MARCOU PENALTI FOSSE A FAVOR DO CORINTHIANS ,O MUNDO ACABAVA..

    AQUILO NÃO FOI PENALTI NEM AQUI E NEM NO TOCANTINS..EITA

    1. Ivan, voce e’ o unico aqui que fala coisa com coisa. O sampa ainda vai ter uma diretoria decente e competente. Mas da pra fugir da B. ABRACOS

      1. Abraço BERNARDO, e vejo que o problema do São Paulo é psicológico .Além de tudo, temos um bom time no papel e um bom treinador ! Ainda falta entrosamento !

  5. Faz trinta anos hoje da épica vitória do Basket brasileiro sobre o time dos Estados Unidos pelo Pan 87 em Indianápolis. Por que escrevo isso? Para mostrar que treinador de futebol retranqueiro quando joga com um time mais qualificado já entra derrotado em campo. Naquele jogo os Estados unidos eram franco favoritos ainda mais jogando em casa, ao Brasil só restava uma e única alternativa para ser campeão que era exatamente jogar no ataque para vencer. No futebol o retranqueiro pensa logo em jogar pela tal de “uma bola” para ganhar o jogo. Se fecha atrás e em 100 chances perde todas. Naquela tarde o técnico do Brasil o grande Ari Vidal chamou Oscar, Marcel e Cadum treis exímios arremessadores e ordenou chutar sem medo de longa média distâncias. Resultado; Oscar e Marcel detonaram o time dos USA e vencemos o jogo de 120 x 115 numa façanha até então inimaginável para os americanos.
    Voltando ao nosso futebol, tivemos um exemplo clássico na série B. O Náutico precisando desesperadamente de vitórias para fugir do rebaixamento foi à MG enfrentar o líder América. Fora Ari Vidal o técnico do time certamente teria pensado o seguinte: Quem tem a perder é o América vamos para frente tentar a vitória. Mas quem nasce Roberto Fernandes jamais será um Ari Vidal. O que fez o medroso do Náutico? Armou um esquema pra lá de defensivo e lógico perdeu o jogo. O duro foi ver ele comemorar a derrota dizendo que o time até que se saiu bem pois perdeu só de 1 x 0. Se tem um diretor competente o teria demitido imediatamente.

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