Tropeço sem queda do Timão

(Foto: Djalma Vassao/Gazeta Press)

Afinal, o Corinthians tropeçou. Mas, um tropeço que não o abalou, nem na tábua de classificação, onde flutua acima dos demais com folga excessiva, nem no moral do time, pois não chegou a perder de fato. Apenas empatou em casa com o Atlético Paranaense, num jogo em que vencia por duas vezes – antes da partida, no cotejo de campanhas de ambos, e a partir dos 6 minutos do segundo tempo, quando Jô, em bela trama com Maycon, aplicou a virada que ele mesmo iniciara aos 44 do primeiro tempo, em cruzamento de Moisés.

Virada, sim, porque coube ao CAP abrir a contagem com Jonathan, em lance de ouro, em que o lateral driblou três dentro da área alvinegra antes de finalizar com exatidão, aos 38 da etapa inicial.

Período em que o líder esteve apático e desatento, o anti Corinthans de Carille.

Mas, no segundo tempo, aprumou-se, alcançou a virada e até poderia sepultar o placar se Fagner, aquela arrancada prodigiosa acertasse a meta e não as nuvens no disparo final.

Coube, porém, ao Furacão retomar o espírito do jogo, depois da entrada de Nikão. Criou, então duas boas chances para empatar, e só conseguindo êxito naquele tiro longo de Otávio, que Balbuena desviou de cabeça, tirando a bola do alcance de Cássio: 2 a 2, aos 37 da fase final.

Bem que Jô poderia ter revirado o placar naquela investida em que, sozinho, foi obstado por Weverton, já aos 40 minutos.

Mas, não deu e, neste caso específico, pode-se até dizer que o Corinthians, em vez de perder dois pontos em casa num jogo dado como ganho antes do apito inicial do juiz, acrescentou mais um na incrível lista dos conquistados até agora no Brasileirão.

6 comentários

  1. Para Alberto Helena Júnior

    Dono de uma leitura ímpar acerca de futebol, tal como de um dos textos mais bem letrados, Alberto Helena Júnior é o que nos restou na conjuntura dos cadernos esportivos. A saber, o espírito do jogo, como ele mesmo porfia em dizer, e, claro, sob seu ponto de vista, está repleto de vírgulas coerentes, leitura fiel aos fatos e o mais compreensível cálculo do que é uma partida de futebol. Outrossim a Armando Nogueira e Nelson Rodrigues, Alberto Helena merece fulgurar e ser rememorado dentre os melhores. Além disso, não faz de seu espaço – pelo menos até onde sei – uma propaganda política pedinte. Grosso modo, creio que me não é necessário assistir a jogos, desde que haja as palavras do jornalista a respeito do ocorrido.

    Aos poucos, Alberto realizá-lo-á o que muitos não conseguiram. Então, fazer renascer minha vontade não tão-somente de acompanhar o futebol brasileiro, do mesmo modo que me propicia por agora uma vontade descomunal de escrever sobre o assunto. Aliás, se hoje tenho tal estímulo para escrever sobre algum jogo, Alberto o é corresponsável para tanto. Por fim, vale sublinhar o étimo de elogio, a ver, que traduz de modo opulento o que Helena Júnior representa. Do grego eulogía, eu- seria bom. Logia-, palavra. Eis meu término, Alberto Helena Júnior é a boa palavra dos palcos futebolísticos. A ele, que siga transformando um simples jogo em uma esplendorosa epopeia. É isso.

  2. Alberto Helena Jr.

    Como diria aquele famoso filósofo contemporâneo Renato Gaucho a fase “despencatória” do pocotó itaquerense começou ontem quando em pelo Odebrechtão empatou com o aguerrido time do Atlético Paranaense sendo que o curiquinha deveria ter perdido, pois a vaca não foi para o brejo com bezerro e tudo graças ao 12º jogador do curiquinha o apitador de latinha que engoliu o seu instrumento de trabalho quando o lateral esquerdo corintiano deu uma pisada no ótimo lateral paranaense Jonatan dentro da grande área, é o famoso e manjado esquema corintiano “me ajuda aí apitinho amigo”, se no meio do ano na janela de transferências forem concluídas as negociações, que já estão em andamento, dos três jogadores “curicanos” Arana, Pablo e “Ruimdriguinho” o curiquinha volta ao seu normal time de meio de tabela para baixo, o curiquinha neste campeonato brasileiro será o famoso “rojão”, sobe numa velocidade incrível, chega lá em cima, explode e vira fumaça. Saudações palmeirenses.

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