O Timão, cada vez mais distante lá no topo da tabela, recebe o frágil Atlético-PR em casa, neste sábado. E, no domingo, o São Paulo, esticando o pescoço pra escapar dos gases insalubres da zona do rebaixamento, vai a Chapecó na expectativa de ganhar pelo menos uma nesta fase negra do Brasileirão.
O Corinthians, mesmo desfalcado deste ou daquele, como Arana, Pablo e Rodriguinho, já está escalado sem frescuras do técnico Carille, com Moisés, Pedro Henrique e Marquinhos Gabriel nos lugares do titulares ausentes. E isso tem sido a tônica desse time: a escalação é sempre que possível a mesma; e, quando não, os que entram já são acolhidos pelo otimismo na mesma sistemática de jogo – bem fechadinho lá atrás e pontadas insinuantes na frente.
Não é meu jogo predileto, confesso. Mas, é o que dá pra fazer com esse elenco alvinegro de tamanha eficiência no que tange aos resultados. Mesmo porque o nível geral do futebol brasileiro é baixo, se comparado ao dos grandes centros do mundo. E os adversários de elencos mais luxuosos, como Palmeiras, Flamengo e Galo, se embaralham com tantas opções e não conseguem alcançar o conjunto ideal para disputa tão renhida como o Brasileirão.
Assim, o Timão enfrenta o Atlético-PR, de parca campanha, com todo o favoritismo do mundo, apesar dos desfalques.
O que dá pra rir dá pra chorar, já dizia o velho malandro.
Enquanto isso, o São Paulo – outro que mudou os rumos táticos e as escalações de seu time muitas vezes ao longo do campeonato -, agora sob nova direção e novos integrantes – segue sem definição pra escapar do vexame do rebaixamento, o que seria inédito em sua gloriosa história, tão depauperada nos últimos dez anos.
Não escapou do vexame de empatar por 2 a 2 com o lanterna Atlético-GO, em pleno Morumbi, ainda na noite de quinta, quando teve alguns poucos momentos de lucidez. Justamente após a entrada do menino Lucas Fernandes no lugar do recém-contratado Jonathan Gomez, que ainda precisa provar que é mesmo um reforço.
E aqui entra mais uma pedrinha no sapato de Dorival Jr., que chegou prometendo promover os meninos da base, a exemplo do que fez no Santos recentemente. Mas, como, se lá está uma legião de gringos e brasileiros contratados outro dia por uma diretoria desorientada?
A propósito, não só o São Paulo como a maioria dos nossos clubes mereceriam rigorosa auditoria sobre essas contratações em massa de jogadores sul-americanos cujo talento é, no mínimo, discutível. O que há por trás disso, já que o Brasil continua sendo uma prodigiosa usina de craques tipo exportação?
Tite mês que vem vai convocar a seleção. Como já previ, para sua convocação final para 2018 ele já tem 4 nomes certos, e pelo menos dois deles titulares absolutos. Nem Rivelino, Tostão poucos dias antes da copa em 70 eram merecedores de tamanho privilégio. Esses quatros jogadores apostem, serão: Paulinho/Fernandinho/Casemiro/Willian. E tem mais,Tite já declarou que Fernandinho e Casemiro podem começar jogando. Claro, na cabeça de quem entende um nano de futebol sabe que com esses dois jogando juntos não passamos das oitavas. Mais Tite não pensa assim, ele é diferenciado e sabe que os dois na hora H vão levar o time à vitória com sua habilidade, velocidade e visão de jogo.
Não bastasse suas invenções, agora criou mais uma. Para cortar algum jogador que fizer sombra aos notáveis acima já tem uma desculpa infalível:”queda técnica”. Lógico que essa tal queda técnica jamais valerá para os 4 cardeais acima, esses são intocáveis com ou sem “queda técnica”. Isso vai valer mesmo sabe para quem? Para quem é bom de bola como Diego Souza, Rodriguinho, Lucas Lima, Luan esses sim poderão ser vítimas da tal “queda técnica”.
BOMBA I: 29/4/1970: Zagallo: Rivellino será o titular da seleção no lugar de Edu no México.
BOMBA II: 14/07/2017: Tite: Fernandinho e Casemiro serão juntos os volantes do Brasil na Rússia.
O resultado dessas bombas como sabemos tiveram e vão ter o seguinte desfecho:
A Bomba I detonou a Itália na final e o Brasil foi Tri no México.
A Bomba II é uma bomba relógio programada para explodir a própria seleção até as oitavas de final na Rússia.
Ola Joao – so um comentario (e’ a minha opiniao): quem escalou o Rivelino foi a torcida no Pacaembu num jogo treino da selecao, O Riva estava na reserva e explodiu uma das maiores vaias que ja ouvi em estadios. A repercussao foi grande e a midia comecou a exigir a presenca do Rivelino.
Nao deu outra. Qualquer declaracao que o Zagalo tenha feito foi para encobrir que a decisao nao foi dele (Zagalo). Quanto a vaias uma outra comparavel foi no maracana quando anunciaram o Julinho
no lugar do Garrincha. Vaias raivosas as duas.
MUITO BEM ALBERTO !!!!!!!! eu estava engasgado com essa questao das contratacoes desastrosas nao so do sampa que eu conheco muito bem mas agora lendo o blog vejo que isso acontece em outros times. O QUE HA POR TRAZ DISSO??????????? Voce foi muito bonzinho no blog pois o que acontece no meu time e’ escandaloso. Nesse ponto o Ceni fez um bom trabalho pois as suas indicacoes aprovaram sem ter que ir buscar na Europa e outros paises sulamericanos. E o pessoal
da base tambem fez um bom trabalho.
Concordo com vossa maestria, que o estilo de jogo do Corinthians não é agradavel ao torcedor , que prima pelo bom futebol. Mas, isso nao é problema dos jogadores e sim desses tecnicos tupiniquins.
Há sim bons jogadores, não cito craques, que possam brilhar em campos brasileiros,
Olha o Corinthians , colocando no papel : Gabriel no eixo, Jadson e Rodriguinho na articulaçao, Pedrinho ,Marquinhos e Jó na linha ofensiva, eis ai uma boa equipe .
O PeriquitoOo com Bruno Henrique, Guerra e Moisés na meiuka, com Dudu, Michel ou Guedes na linha de frente : outroO bom time.
Mas … como disse la encima, lhe falta tecnicos de alta capacidade ou ou mago que tira ouro em pó da cartola, que tenha o instinto de escolher as peças mais habilidosas, logo, monte um esquema, é claro de preferencia ofensivo e explore-os a atingir o seu alto nivel.
Abços
Deixei passar o nome do Borja.
Meu caro amigo ,
eu acho que todo o time do São Paulo está amaldiçoado com umas treze caveiras de burro enterrado no centro de treinamento e uma outras treze enterradas no estadio do Morumbi não há meio de sair esta zica
tem que levar alguma entidade extra humana para poder derrubar este encanto
abraços
Osvaldo – 73 anos colaborador de 25 sacos de cimento por ocasião da construção do Estadio do São Paulo