Uh, que medo, Tricolor! Timão: 3 a 2, claro.

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Uuuh, que meeedo!Foi sob essa palavra de ordem que o São Paulo pisou no gramado de Itaquera, com três zagueiros de ofício (Lucão, Maicon e Douglas), três volantes (Jucilei, Militão e Cícero), um ponta-direita (Marcinho) fazendo a função de lateral, um lateral-esquerdo fazendo o papel de ponta e dois centroavantes (Gilberto e Pratto).

Caiu a sopa no mel para o Corinthians, que tomou posse da bola, e logo aos 6 minutos abriu a contagem com Romero recebendo passe magistral de Marquinhos Gabriel.

Levou o empate, em cobrança de falta de Jr. Tavares para o cabeceio de Gilberto, em posição de impedimento, mas retomou o controle da partida e desempatou aos 40, com Gabriel finalizando rebote de Renan em chute de Jô, que entrara sozinho no meio de tantos zagueiros e volantes em bola bem enfiada por Romero: 2 a 1. E era pouco diante do volume de jogo alvinegro e da absoluta inépcia do Tricolor tanto em se defender com todos aqueles defensores, quanto em armar seu jogo, sem nenhum jogador capacitado para essa tarefa.

O cenário tricolor começou a tomar contornos mais nítidos no início do segundo tempo, quando Rogério desfez a linha de quatro zagueiros, colocando Bruno na lateral-direita no lugar de Lucão e soltando Marcinho para sua verdadeira função.

Mas, ainda faltava resolver a questão do meio-campo, do que se aproveitou o Timão pra disparar 3 a 1, com Jadson cobrando pênalti de Douglas em Jô, aos 18.

Só então, Rogério mexeu na ferida, trocando Gilberto e Cícero por Nem e Tomás.

Assim, o Tricolor conseguiu, finalmente, se organizar em campo, com os jogadores distribuídos em suas verdadeiras funções, o que lhe deu condições de se impor em campo e chegar ao segundo gol, com Nem, em cruzamento de Jr. Tavares. Mas, não o suficiente para alcançar o empate.

Assim, o Timão segue líder, cada vez mais consciente de suas ações, a ponto de se livrar definitivamente das amarras defensivas que o tolhiam no início da temporada, enquanto o Tricolor continua buscando o equilíbrio por vias tortas.

 

 

8 comentários

  1. Um pobre Flamengo

    Ver tão-somente a segunda etapa entre Flamengo e Avaí, indubitavelmente, fora o suficiente, a dizer, sobretudo em termos táticos, que o técnico rubro-negro é pueril quanto à semântica dos gramados. Assim sendo, não há organização, tampouco jogadas ricas, conquanto o comandante lá esteja em tempo suficiente para tanto. Diferentemente do Flamengo, a seleção argentina acertou na contratação de Sampaoli; perfil, claro, a calhar nesse apático e irrisório time da Gávea. Àqueles que me cobram para com o lance polêmico, digo, por mais que eu não tenha visto penalidade alguma, que, admito, soou estranha a demora da arbitragem, bem como o fato de ela ter voltado atrás.

    Por fim, sou sim caudatário no que tange ao uso de imagens, para todos os jogos; porém. Não é a primeira vez que o Flamengo é beneficiado, me não lembro de uma apócope dessas em outro jogo, senão o do rubro-negro carioca. Para o bem da torcida vermelha e preta, que achem um Sampaoli nacional. De ultimato, os últimos 45 minutos vieram à tona, a elevar, o porquê de eu acompanhar demasiado pouco o futebol atual. Encerro, porquanto até meu dormir é mais bem locupletado.

    Daniel Muzitano (11/06/2017)

  2. Lá vai mais um, Alberto.
    Sim, o corinthians, o CORINTHIANS, que ninguém acreditava ou acredita, mas, o fato é que está no caminho certo, jogo-a-jogo, um por um, ganhando e/ou fazendo o melhor para isso.
    Líder, é certo, mas logo com apenas 6 rodadas.
    Muito bem, vamos ver então, quem alías está bem “à frente” do timão até o momento?
    Acredito muito no trabalho, e, se continuar, vai levantar mais um caneco ao final da temporada.
    Quanto à seleção, não tive tempo para responder em seu blog anterior.
    Mas, acredito que mestre Tite está fazendo “certas” experiências, para o Brasil se tornar muito Grande e bater o mundial da Rússia.
    Um grande abraço.

  3. As experiencias de Tite se baseiam na seguinte premissa: Abro mão de tudo na seleção até de ser o técnico, porém, dos dois volantes marcadores jamais .Como se vê ele é muito inovativo e corajoso. Não me cansarei de peguntar por que um jogador mais habilidoso e leve não serve para ser volante? Por que tem que ser um trombador cuja missão principal seja marcar usando a força, ao invés de marcar usando a inteligencia e habilidade? Será que alguém poderia me explicar onde está o problema?

  4. Qual a diferença de Tite para Dunga, Mano, Muricy, Abel, Dorival. e outros treneros do Brasil? Absolutamente nenhuma. O que muda é o discurso e os integrantes da comissão técnica. Nenhum deles no fundo faz ou fez algo realmente inovador no nosso futebol para merecer o nosso aplauso e nossa admiração. Suas concepções táticas de jogo se diferenciam apenas em detalhes insignificantes que se caracterizam apenas pela forma de marcação e de posicionamento em campo e na escolha de um ou outro jogador a critério de cada um deles. A seleção brasileira com qualquer um deles não passa de um amontoado de jogadores espalhados em campo onde cada um tenta à sua maneira achar os caminhos do gol. Não se vê um time com jogadas ensaiadas(não em bola parada), com jogadores se deslocando sem posição definida. Não se vê um defesa em sintonia, com o ataque e o meio de campo que deveria ser o cérebro pensante do time gasta a maior parte do jogo na função principal de proteger a defesa(não atoa jogam sempre com 2 volantes). Resumindo, desde 2002 que não se vê um time bem treinado, confiante e que nos dê esperanças. Trocar treinador no Brasil é como trocar 6 por meia dúzia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *