Não deu, Verdão. Hora da Macaca.

(Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Bem que o Verdão tentou durante todo o primeiro tempo, pelo menos, diminuir a vantagem obtida pela Ponte no jogo de ida em Campinas por 3 a 0.

Em vão.

Menos por falta de chances e mais por erros de finalização de seu ataque.

Quer dizer: o Palmeiras dominou o jogo, e conseguiu colocar a bola na área inimiga em condições de abrir o placar, no mínimo. Foram sete oportunidades criadas e nenhuma convertida. A melhor delas, numa falha de Aranha, que Borja, sem ângulo e com a meta aberta, tocou de raspão na trave. Outra: o disparo de Guerra que Aranha empurrou pra escanteio.

Muita reclamação, faltinhas sucessivas, encenações dos jogadores da Ponte, cujo futebol se resumiu a uma sólida retranca, e nada mais.

E o segundo tempo seguiu na mesma toada: o Palmeiras atacando e a Ponte na defesa, arriscando de tempos em tempos uma arrancada com Pottker ou Lucca, nada que ameaçasse o gol de Prass. Embora a maior chance do jogo esteve nos pés de Pottker, já nos acréscimos, que Prass, espertamente, conjurou.

Já o Verdão, premido pelo tempo e o placar tão amplo contra, acelerava o jogo, com muitas bolas esticadas, muitos cruzamentos e poucos toques envolventes.

Lá pelos 20 minutos, Eduardo Baptista trocou Tchê-Tchê por Michel Bastos, quando o mais ajuizado seria ter sacado Guerra. E, logo em seguida, Borja por William e Keno no lugar de Egídio, já que Felipe Melo praticamente acumulava as funções de volante com as de lateral-esquerdo.

E coube a Felipe Melo, meio por acaso, garantir a vitória do Palmeiras, mas não a vaga para a final. Foi assim, ó: corner da esquerda, bola que toca na anca de Felipe e vai às redes de Aranha.

De resto, a justa reclamação da torcida por dois pênaltis não assinalados a favor do Palmeiras: no primeiro, Lucca estica o braço na área e desvia a trajetória da bola; no segundo, Dudu preparava-se para finalizar quando é tocado por trás.

Mas, o fato é que a Ponte vai para a decisão do campeonato com todos os méritos, embora nada fizesse neste jogo além de apenas se defender. E o fez bem.

 

7 comentários

  1. Excelente Post Alberto, concordo plenamente. Como palmeirense, só tenho a lamentar pelo fato de o time ter-se descuidado no primeiro jogo. Realmente, o mérito é todo da Ponte Preta. Agora, cá pra nós, por enquanto as contratações de Borja e Guerra estão se consubstanciando no maior MICO da História do Verdão!
    Grande abraço.

    1. Tem sim,tem a taça rio 1951. Só que juro que não sabia que o Palmeiras disputava o segundo turno do cariocão ! Que urro hein !

  2. Ao som rebelde de Cazuza, eu te pergunto: Palmeiras, qual é o teu negocio? O nome do teu Sócio?

    Sociedade Crefisa Palmeiras, nao deu Verdinho para comprar o apito amigo e os acrescimos descarados.
    Imagino, a expressao de Dona Leila, a Boazuda, com o futebolzinho Vagabundo que seu time vem atuando em campo.

    Estao tentando copiar o velho Timao, pós rebaixamento em 2007, que conquistou tudo e Todos , até o Mundo em 2012.
    VAaaaaaaaaao Quebrar a Cara , Bonito!

    O velho Timoneiro ( Perola Negra) nao precisou montar um elenco de 200 milhoes pra ser campeao Mundial. Eles deram uma aula , de como mapear jogadores baratos e eficientes , é claro , sem falar no Capitao Tite.

    A casa vai Cair na terra dos Porquinhos.

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