Dos três grandes que entraram em campo nesta noite de quarta, pelo Paulistão, só o São Paulo não venceu.

E não venceu porque aquele Tricolor que divertia no começo do campeonato, agora, entedia.

Antes, tocava a bola e enchia as redes adversárias de gols, embora tomasse muitos também.

Talvez, a preocupação de fechar a casinha tenha tirado a vontade de arrombar as portas dos inimigos, e o Tricolor entrou nesse limbo: nem defende, nem arma, nem ataca.

Pelo menos, foi assim diante do Botafogo, em Ribeirão, onde não foi além de um empate por 1 a 1.

É verdade que jogou sem cinco titulares, dois deles responsáveis pela armação de meio-de-campo – Cícero e Cueva -, o que justificaria a pífia apresentação desta noite, não fossem os desempenhos igualmente pífios das últimas quatro partidas.

Já o Santos – aquele que mais precisava vencer -, foi a Sorocaba e não teve grandes dificuldades para passar pelo São Bento por 2 a 0, gols de Vítor Bueno e Lucas Lima, este, driblando o goleiro e outros babados.

Assim, o Santos, que esteve ameaçado de ficar de fora da parte que realmente conta neste Paulistão, assumiu a liderança de seu grupo e respira aliviado.

Quanto ao Palmeiras, que recebeu no Parque o Mirassol, até outro dia a sensação do torneio, pôde se dar ao luxo de jogar com um mistão de mussarela de búfala e presunto de Parma, sem problemas. Meteu 2 a 0, gols de Rafa Marques, que voltava ao time depois de longa ausência, e de Felipe Melo, em firme cabeceio na cobrança de corner.

Não, não encantou esse Palmeiras. Jogou apenas para o gasto. Mas, tem um elenco tão superior que seu técnico pode ir fazendo todas as experiências ao seu alcance sem sofrer graves danos.

Beato te, diria o velho palestrino sentado na cadeira à porta de casa no Bixiga de sempre.