Um clássico espanhol e uma decisão de Copa inglesa foram as duas festas do futebol no mundo neste domingo de Carnaval.
No Vicente Calderón, o Barça manteve viva a chama de alcançar o Real na corrida pelo título espanhol, ao bater o rival Atlético de Madri por 2 a 1.
Mas, a que preço, meu! Nada daquele tique-taque hipnótico habitual dos catalães. Nem mesmo as jogadas mágicas de Messi, que é quando o argentino domina a bola e sai por aí distribuindo dribles e surpresas.
Apenas Neymar, que mesmo ameaçado de ser preso por questões financeiras manteve a constante concentração e criou os lances mais agudos de seu time.
Contudo, quem acabou decidindo mesmo foi Messi, com aquele gol de pinball, no finzinho da partida, em jogada iniciada por Suárez, a exemplo do gol inicial, de Rafinha.
Os colchoneros, por seu lado, foram aguerridos como costumam ser sob o comando de Simeone, criaram boas chances conjuradas por Ten Stagen, e chegaram ao gol de empate num desvio de cabeça de Godin, o ótimo zagueiro uruguaio.
Mas, o que está acontecendo com esse Barça, distante daquele que nos encantava até outro dia?
Simples: sem Daniel Alves, que se transferiu para a Juve, e Alba, no banco, perdeu a força pelas laterais do campo, e, sem Xavi, Thiago Alcântara e Fàbregas, recém saídos do clube, perdeu a alta capacidade de criação que esbanjava. Mesmo porque os sobreviventes dos melhores tempos – Iniesta e Busquets – atravessam fase de baixa. Isso, sem falar em Mascherano, machucado. É muita coisa.
Assim como na decisão da Copa da Liga Inglesa os Diabos Vermelhos tiveram de sangrar pra levantar a taça diante do Southampton, no sagrado templo de Wembley.
Com Schweinsteiger, de capote e gravata na tribuna, ele que havia entrado tão bem pela primeira vez na rodada do meio de semana, e Rooney, no banco, o United saiu na frente, com um gol de falta de Ibra e outro, de puro oportunismo, de Martial.
O jogo, porém, não estava assim mole, não, meu camaradinha. Tava pau a pau, e o gol do italiano Gabbiadini, no finalzinho do primeiro tempo, deu o tom do que viria a seguir. Pois, ele mesmo, no início do segundo período, empatou e, durante uns vinte e cinco minutos foi um sufoco só, com bola na trave e outros balacobacos criados pelo Southampton na área do United.
E, quando tudo indicava que iríamos para a prorrogação, Ibra, de cabeça, deu mais um título para o técnico Mourinho, que, cá entre nós, não merecia. Entre outras coisas, porque, além de suas idiossincrasias com relação a craques inexcedíveis como Rooney e Schweinsteiger, no intervalo, trocou o meia Mata pelo volante de contenção, Carrik, chamando o adversário para o seu campo e safando-se por pouco.
De qualquer forma, dois jogos emocionantes que valeram pelo nosso domingo em que o tamborim substituiu a velha bola de sempre.
De fato, o carnaval serve apenas para atrapalhar o ritmo dos jogadores nos clubes e logicamente nos campeonatos.
Acredito que o profissional verdadeiro saiba desvencilhar e curtir até moderadamente a “folia”.
Um país de muitas festas…e poucas comemorações, não é mesmo?
Grande abraço.
P.S.: Ainda em tempo, seria utopia ignorar a “folia”…(sem preconceito de quem gosta).
É isso ai Gilberto, muitas festas ,folias ,bagunça e pouca conquista em todas esferas neste Brasilsão! Quanto a utopia , só mesmo fazendo igual a avestruz , enfiar a cabeça de baixo da terra na sexta e só tirar apos as cinzas ,mesmo assim escutaria o batuque.
Micale campeão inédito, gold medal nos jogos olímpicos do Rio, Micale despontou como uma novidade alvissareira no nosso pobre(quem diria) futebol. Praticante de um futebol francamente ofensivo, priorizando o craque para formar o time, Micale caiu em desgraça justamente quando optou por esse esquema tático na seleção. O patrão não gostou, ficou numa saia justa danada justo ele defensor do quanto mais a casa fechadinha melhor. Micale perdeu a classificação para o mundial do Qatar foi despedido, no seu discurso pós queda Micale deixa nas entrelinhas muito claro que o patrão tirou o dele da reta quando declara:” A vitória tem muitos pais, mas na derrota, somos órfãos”. Micale também se queixa da falta de companheirismo e profissionalismo do chefe que nem sequer lhe telefonou para dar-lhe uma força ou explicar o por quê da demissão. Micale, cara que conversa demais tem um discurso muito bonito e chora por qualquer coisa a gente desconfia. Logo logo ele te liga, pede mil perdões marca uma coletiva, chora e te espera na próxima.
Não Mestre !,Lionel Mestri,seu quase xará eu lhe digo _ Mestri,deixa eu sossegado ! Para Mestri !