Peixe pesca Almirante. E o São Paulo, hein?

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Jogo do São Paulo é assim mesmo. Bola rolando, é aquela inhanha de sempre, nada acontece. Então, você vai à cozinha tomar um copo d’água. Na volta, pronto!: 1 a 0 para o Juventude – em rápido e raro contragolpe, Roberson recebe sozinho na grande área, pela esquerda, e dispara no cantinho, entre Denis e o poste direito.

Ué! Cadê aquela legião de volantes à frente da zaga? Nesta noite de quarta, eram três: Hudson, Tiago Mendes e João Schimidt. Se dois já são demais no tal futebol moderno, que dirá três?

Então, aí a bola vai pra cá, pra lá, volta pra cá, segue pra lá, e você vai tomar um cafezinho pra ficar esperto. Espia de novo a tv e é o mesmo cenário, as mesmas cenas como se fosse um eterno replay do nada.

Vai fazer pipi, que ninguém é de ferro, e na volta… êpa, olhaí o empate, gente! Chavez (estava em campo?) de cabeça, em cruzamento de Carlinhos que reclama da torcida e passa a ser mais vaiado ainda do que quando errava os cruzamentos.

No segundo tempo, com a entrada de Michel Bastos uma ligeira melhora, até que, aos 27, em outro contra-ataque do Juventude, pênalti de Tiago Mendes em Lucas – gol de Roberson, claro. Mesmo porque o Juventude perdeu Juan, expulso.

E assim se conta como o São Paulo conseguiu chegar à beira do abismo na Copa do Brasil, diante de um time da Terceira Divisão, em casa.

Já o Santos, em casa, não vacila. Pouco antes, pegou o Vasco na Vila e foi logo sapecando 3 a 1, o que, se não lhe garante a classificação antecipada, adiantou muito o serviço.

E ganhou com autoridade, em noite de resgate de Lucas Lima, que não andava bem nos últimos tempos. E foi de um cruzamento dele que Renato, de cabeça, abriu o placar, aos 29 do primeiro tempo, para Ricardo Oliveira, aos 37, de falta, ampliar o resultado: 2 a 0.

Só aos 14 minutos da etapa final, o Vasco deu sinal de vida, com Andrezinho, que havia perdido gol feito, defendido por Vanderlei já nos descontos do período anterior, meteu um tirombaço na trave peixeira.

Mas, logo a seguir, Lucas Lima aumentou a vantagem em troca de passe justa que culminou com o toque de calcanhar de Renato (o que está jogando esse cara, meu…) para o meia acertar uma canhota exata no canto de Martin.

Já, aos 50 minutos, Eder Luís, pegando de jeito rebote de Vanderlei reduziu para 3 a 1, o que dá um respiro para o Almirante tentar pescar o Peixe no Rio.

 

4 comentários

  1. O futebol do são paulo vive um momento delicado apos a saida da libertadores o time que ja não era bom ficou sem rumo e sem direção fazendo com que a torcida seja a mais prejudicada ao ver os vexames aplicados em cada jogo como diz um icone pelas barbas do profeta que que eu vou dizer la em casa.

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