Fabiana Ecclestone, vice-presidente da FIA

Fabiana Eclestone vice-presidente FIA
Foto: TOSHIFUMI KITAMURA/AFP

Conheço Fabiana há vários anos. A partir de 2006, quando me integrei à equipe de organização do GP do Brasil – hoje GP de São Paulo de Fórmula 1 – passei a ter um contato direto com ela no escritório da Interpro que organizava a corrida, na rua Arthur Ramos. Competente, correta, tomava as decisões necessárias com rapidez e eficiência.

Agora como vice do novo presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Mohammed Ben Sulayen, dos Emirados Árabes, ela, além de ser uma auxiliar importante da nova direção, também colocará o Brasil em um papel de destaque dentro da entidade. Convém lembrar que o país é o único da América do Sul a contar com uma prova do Mundial de Fórmula 1 o que já garante um peso respeitável.

Aos que, em raciocínio apressado, julgam que Fabiana só ascendeu a este cargo por conta de seu marido, Bernie Ecclestone, lembro que ela já está na FIA há várias temporadas e integra as comissões de recordes desde 2008 e de mulheres desde 2011. E que a decisão de aceitar a participação na chapa do presidente Sulayen foi totalmente dela. O próprio presidente admitiu, após ser eleito, que havia feito o convite na expectativa de contar com a experiência dela e seu conhecimento sobre o automobilismo sul-americano.

‘O presidente (Mohammed) me perguntou se eu poderia ajudá-lo com minha experiencia já que tinha conhecimento dos vários países na América Latina, também trabalhei mais de 25 anos na organização do GP Brasil, e participo ativamente em comissões da FIA e na área de Mobilidade. Fiquei feliz com o convite para apoiá-lo, pois ele é uma pessoa muito comprometida, abrindo mão de várias empresas que possui, fazendo da FIA uma ocupação integral. Tenho certeza de que ele será um presidente muito comprometido’, diz Fabiana.

Para começar, Fabiana quer tomar pé de tudo o que ocorre no automobilismo do continente e, então, iniciar as ações que julga necessária.

Sobre o Brasil, Fabiana é otimista. ‘Tenho certeza de que com a ajuda do presidente da CBA e de promotores das várias categorias poderemos contribuir de diversas formas’.

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