No próximo domingo, a Fórmula 1 volta ao circuito de Hockenheim. O GP da Alemanha tem um histórico irregular no Mundial. Não foi disputado nos anos de 2005, 2015 e 2017. E, a princípio, também está fora do calendário do ano que vem. Dessa forma, as equipes contam com menos informações do traçado o que dificulta o trabalho. Mas a Mercedes, preocupada com o crescimento da Ferrari, não quer perder tempo. E começou a mexer na sua equipe técnica.
A Mercedes anunciou as saídas do diretor de engenharia, Aldo Costa, e de performance, Mark Ellis e promoverá John Owen e Lois Serra para os respectivos cargos. Os dois já atuam na sede em Brackley, na Inglaterra. A transição, que não será imediata, já começou.
A estratégia da Mercedes não deu certo nas corridas da Áustria e Inglaterra. O segundo lugar de Lewis Hamilton em Silverstone, graças ao seu talento e a eficiência do carro, acabou minimizando a derrota. A diferença o líder Sebastian Vettel sobre Hamilton é de apenas oito pontos. No Mundial de Construtores, entretanto, a diferença em favor da Ferrari subiu para 20 pontos, no momento em que o campeonato chegou ao final da primeira metade.
O trabalho dos novos diretores deverá se intensificar durante as ‘férias’ da F1 no mês de agosto, após a prova do Hungaroring.
A metade da F1 mostrou outras questões. A Williams, por exemplo, reconhece que está em um beco sem saída, sem colher resultados e reduzindo cada vez mais suas chances de escapar do último lugar. Os engenheiros da escuderia alegam que não tem resposta pronta para os problemas. A Haas, que vinha bem, deu um ultimato aos pilotos (Romain Grosjean parece ser o alvo principal), ordenando que evitem acidentes a qualquer custo. A Sauber está em um momento mais otimista depois que passou a receber o apoio técnico da Alfa Romeo (leia-se Ferrari) e a McLaren, também com reestruturação com a chegada de Gil de Ferran como diretor esportivo, parece em paz.
Com base nos últimos resultados em Hockenheim, o GP da Alemanha, casa de Sebastian Vettel, não tem favoritos. O recorde de pole pertence a Michael Schumacher (Ferrari) e o recorde da prova à Kimi Raikkönen (McLaren), ambos em 2004. Na última corrida disputada, em 2016, Nico Rosberg foi o pole, Daniel Ricciardo fez a volta mais rápida e Lewis Hamilton ganhou a corrida. A Ferrari não se deu muito bem. Os dois carros só largaram na terceira fila e o melhor resultado ficou com Sebastian Vettel que terminou em 5º lugar.
O 47º Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece nos dias 9, 10 e11 de novembro no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Os ingressos para a corrida, informações e imagens em 360 graus dos setores estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br. O GP Brasil também está no Instagram e Facebook: gpbrasilf1