Petrobras de volta à Fórmula 1. Melhor para os pilotos brasileiros.

(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

A Petrobras será a fornecedora oficial de combustível à equipe McLaren, a partir de 2019. O contrato será fechado nessa semana e, ao longo do ano, técnicos da equipe e da empresa brasileira desenvolverão a gasolina que será utilizada na próxima temporada. O contrato não envolve a participação e/ou contratação de pilotos brasileiros. Mas…

A equipe Williams, entre 1998 e 2008, trabalhou com o combustível Petrobras. Nesse período, a escuderia venceu 10 corridas, foi vice-campeã de construtores em 2002 e 2003 e terceira colocada em 1998, 2000 e 2001.

A McLaren encerrará um longo contrato de 23 anos com a Mobil como fornecedora de combustível para seus carros.

Embora o contrato não estabeleça nenhum vínculo com a participação de pilotos brasileiros na equipe, a volta da Petrobras garantirá a presença brasileira na categoria mais importante do automobilismo. O fato é auspicioso já que, este ano, pela primeira vez, o país não terá um piloto nas pistas desde a estreia de Émerson Fittipaldi, em 1970. A Petrobras tem atuação marcante no automobilismo brasileiro e é responsável, há duas décadas, pela Seletiva de Kart Petrobras, o primeiro degrau para a revelação de pilotos.

A McLaren iniciará este ano uma nova fase de sua carreira vitoriosa na Fórmula 1. Depois da despedida definitiva de Ron Dennis, os carros de Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne terão motores Renault no lugar dos Honda. E, exatamente nos próximos dois anos, a equipe planeja voltar ao topo da F1. O contrato com a Petrobras, portanto, não é por acaso.

Pessoalmente, acho que a presença da Petrobras na McLaren poderá, ao longo do tempo, dar oportunidade a jovens pilotos do Brasil. Desde que eles ultrapassem bem todas as etapas anteriores à Fórmula 1.

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