As duas equipes – Williams e Haas – foram as primeiras a mostrar seus carros para a temporada que começa dia 25 de março na Austrália. Sem barbatanas mas com o halo definitivamente incorporado ao monoposto, os projetistas revelaram otimismo. Mas a questão da maior ou menor eficiência só será avaliada mesmo a partir de 26 de fevereiro, nos testes de inverno, em Barcelona. Na segunda-feira conheceremos o novo carro da Red Bull, o modelo RB14-Renault.

Os responsáveis pelas duas equipes – Paddy Lowe, diretor técnico da Williams, e Guenther Steiner, chefe de equipe da Haas – tiveram um discurso semelhante na apresentação dos respectivos carros. A verdade é que a estabilidade das regras em 2018 tornou a questão do halo o desafio maior.

Com alteração no centro de gravidade e mais peso, o trabalho dos projetistas foi voltado para eliminar os possíveis efeitos negativos do halo e, ao contrário, tirar dele uma nova possibilidade aerodinâmica. Os dirigentes da Williams, por exemplo, sugerem que as mudanças estruturais no chassi e o casamento com a aerodinâmica poderá assegurar um bom rendimento ao carro. Mas ainda não se fala nas reais possibilidades da escuderia depois desempenho opaco de 2017. A Williams manteve no FW41-Mercedes, basicamente, o mesmo visual bonito com as cores do ano passado.

A Haas, que também esperava mais no campeonato de 2017, aposta em mais regularidade do novo VF18-Ferrari em relação ao modelo do ano passado que alternou bastante o rendimento ao longo das etapas. Com um uma pintura mais moderna, o carro causa boa impressão.

Na segunda, com a Red Bull, teremos então a apresentação de uma das favoritas do campeonato. A Red Bull, até agora, foi muito cautelosa nas previsões e, dificilmente, mudará esse comportamento por enquanto. Mas as adversárias Mercedes e Ferrari já olham com respeito para a equipe que poderá embaralhar a disputa pelos títulos de pilotos e construtores de 2018.