Fórmula 1 2018: mudanças não param.

 

 

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

O Mundial de Fórmula 1 2018 vai ter outra cara. Depois de passar a temporada do ano passado estudando e avaliando todas as corridas do campeonato, a Liberty Media, empresa americana que assumiu a direção da categoria, começa a marcar sua presença com mais força a partir de agora.

Na semana passada, por exemplo, duas decisões surpreenderam a categoria. A primeira foi a o veto a participação das grid girls – ou line girls – as garotas que se posicionam na largada, com guarda-chuvas para proteger os pilotos, nos instantes que antecedem à largada corrida, normalmente exibindo a logomarca de um dos patrocinadores da prova. O objetivo da proibição seria evitar a exploração da imagem da mulher no evento. No GP Brasil de 2015, a organização colocou rapazes e garotas no grid de largada da corrida.

A segunda mudança refere-se ao horário das corridas. As provas do Brasil e da ‘temporada europeia’ foram retardadas em 70 minutos. Dessa forma, as corridas europeias começarão às 10h10 (horário de Brasília) e o GP Brasil de F1, dia 11 de novembro, às 15h10. A análise da Liberty Media indicou que, com esta mudança, deverá haver um crescimento de audiência global nas transmissões das corridas. Por que 15h10 e não 15h00? A Liberty Media diz que estes 10 minutos serão para que as televisões mostrem imagens do grid, dos pilotos fora dos carros, do circuito, etc, com mais detalhes antes da largada. Atualmente, muitas emissoras de televisão abrem a transmissão apenas no momento da largada.

Na pista, enquanto não acontecem os primeiros testes, as provocações continuam. Paul Di Resta, por exemplo, que era piloto de testes da Williams, criticou a escuderia que definiu Sergey Sirotkin como segundo piloto e colocou o polonês Robert Kubica para fazer os testes. Segundo Di Resta, a equipe – que também conta com o canadense Lance Stroll – sentirá a falta de um piloto mais experiente. Stroll retrucou dizendo que aprender muito em 2017. E sozinho. Segundo ele, Felipe Massa não foi se mentor durante a temporada.

A Force India, por sua vez, sentindo que o ano não será fácil, está deixando claro que terá dificuldades para competir com McLaren (agora com motores Renault) e a equipe Renault. E a direção da Mercedes quer ver seu protegido, Esteban Ocon, andando na frente de Sergio Perez durante toda a temporada, na Force.

Ferrari e Mercedes, as duas favoritas, permanecem cautelosas. As duas falam que a disputa será dura. Lewis Hamilton quer Sebastian Vettel e Max Verstappen (ele não fala em Daniel Ricciardo) mais agressivos, disputando as vitórias com ele.

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