Férias na Fórmula 1: equipes trabalham duro

FFoto: ANDREJ ISAKOVIC/AFP

Estamos na metade das férias de agosto da Fórmula 1. O Mundial 2017 volta no próximo dia 27 de agosto, em Spa, com o GP da Bélgica. Se alguns pilotos estão aproveitando as praias europeias neste final de verão, os técnicos não descansam. E surpresas não podem ser descartadas.

Ninguém duvida de que o título de pilotos deverá ficar entre Sebastian Vettel, Lewis Hamilton ou – com possibilidades menores – Valtteri Bottas. E também há quase um consenso de que o Mundial de Construtores só não ficará com a Mercedes se houver uma virada inimaginável da Ferrari e e de seu segundo piloto, Kimi Raikkönen. Mas estas suposições ficam para os críticos e o público. Os engenheiros e técnicos estão fazendo de tudo para desmontar todas as certezas.

Se depender dos prognósticos, a Mercedes levará as duas próximas etapas do campeonato nos velozes circuitos de Spa-Francorchamps e Monza. Nestas pistas, os motores da Mercedes falarão mais alto do que os Ferrari e compensarão a desvantagem que levam na aerodinâmica, equilíbrio e desgaste de pneus. A Mercedes parece segura de que isso, realmente, ocorrerá. Mas a Ferrari trabalha arduamente para reverter o quadro. E seus pilotos não economizam frases otimistas, dando como certo de que estas férias servirão para melhorar o rendimento dos carros da equipe.

Com pretensões mais modestas e, agora, sem pensar em disputar os títulos de pilotos e construtores, a Red Bull já deu pista de que mudará sua estratégia. Ela vai correr corrida por corrida, pensando apenas no espetáculo e, para isso, entrará na pista para chegar na frente, se se preocupar em poupar o equipamento ou correr para marcar pontos. Se isso se confirmar, as provas ficarão ainda mais empolgantes.

Nesta segunda metade do Mundial, os pilotos das equipes médias  também já têm outra preocupação: garantir suas vagas para 2018, mostrando que possuem qualidades e merecem a vaga. Pouco a pouco conheceremos a formação que as escuderias pretendem apresentar no ano que vem.

E os fatos se sucedem na dinâmica na Fórmula 1. Em Spa, veremos Mick Schumacher, 18 anos, filho de Michael Schumacher e sobrinho de Ralf Schumacher, pilotar uma Benetton que deu o primeiro campeonato ao seu pai em 1994. Em temporada discreta na F3 européia – é apenas o 11º do campeonato, sem vitórias e com um único pódio – Mick tem a genética do maior vencedor de todos os tempos na Fórmula 1. Não é tudo mas merece toda a atenção.

GP DO BRASIL – O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece nos dias 10, 11 e 12 de novembro no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Os ingressos para a corrida, informações e imagens em 360 graus dos setores estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br. O GP Brasil também está no Instagram e Facebook: gpbrasilf1.

Castilho de Andrade é jornalista especializado em automobilismo e Diretor de Imprensa do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *