Brasil x Canadá: o que esperar?

Na Era Pia, as brasileiras enfrentaram as canadenses em quatro oportunidades (Foto: Sam Robles/CBF)

Quartas de final dos Jogos Olímpicos, mata-mata e reedição da disputa pelo bronze da Rio 2016. Brasil e Canadá se enfrentam nesta sexta-feira (30), às 5h (horário de Brasília) e as equipes prometem um duelo daqueles.

Ambos os times chegam com a segunda colocação em seus respectivos grupos, na fase inicial. As comandadas por Pia avançaram pela chave F, com 7 pontos, vencendo China, Zâmbia e empatando com a Holanda. Já o Canadá, na E, acumulou 5 pontos. A única vitória das canadenses foi sobre o Chile. Elas empataram com o Japão e a Grã-Bretanha.

As estatísticas, dessa vez, estão a favor das representantes do verde e amarelo. Enfrentar o Canadá em um mata-mata olímpico costuma resultar em conquistas às equipes dirigidas por Pia. Em Pequim 2008, a técnica eliminou as rivais nas quartas de final e levou os Estados Unidos à medalha de ouro. Quatro anos mais tarde, em Londres 2012, novamente comandando as americanas, a sueca despachou as canadenses na semifinal.

E tem mais dados que dão vantagem para Marta e cia. Na Era Pia, as brasileiras enfrentaram o Canadá em quatro oportunidades. Venceram duas e empataram duas partidas, marcando 8 gols e cedendo apenas 2. No encontro mais recente, que aconteceu no último mês, em Cartagena, nos jogos preparatórios, a rede não balançou.

Então, as expectativas para uma vitória da equipe canarinho são altas. Afinal, o Brasil não perdeu recentemente para o Canadá e sabe jogar contra a equipe. Mas isso não quer dizer que será um jogo fácil. A equipe rival tende a crescer nessas competições e sabe desestabilizar o Brasil — lembra da disputa pelo bronze em 2016? Foi o Canadá quem levou a melhor.

O importante é que Pia conhece bem as armas que têm para encarar as rivais.

Na fase inicial, compactação, no ataque e na defesa, foi a chave para os bons resultados. Pia mesmo falou disso na última coletiva. A técnica também destacou o trabalho individual das jogadoras diante de escolas e estilos de jogo totalmente diferentes. Dá pra confiar.

O duelo marca também o encontro de dois ícones da modalidade: Marta e Christine Sinclair. A canadense é uma das maiores artilheiras das Olimpíadas e luta, gol a gol, para superar as brasileiras Marta (13 gols) e Cristiane (14 gols) no ranking. Na estreia em Tóquio, a atacante de 38 anos completou 300 jogos pela seleção canadense.

Meu palpite? Brasil 2 x 1 Canadá.

Não estou zicando.

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