O silêncio da família, conhecimento ou ausência dele?

Os meios de comunicação divulgaram e continuam a informar a população quanto aos (des)interesses dos gestores públicos com a Educação. São inúmeros os exemplos de desvalorização dos atores sociais que interagem com seus filhos, muito especialmente no cotidiano da escola pública. As ações de suscessivos governos (melhor seria desgovernos) atingem seus objetivos quanto minimizam os currículos, sucateiam os espaços de aprendizagem, reduzem salários docentes, abandonam o mobiliário e o espaço físico sem qualquer manutenção ou aprimoramento.

Esta ação é ainda maior do que a proposta da escola sem partido que, resumidamente, preconiza manter na ignorância a população, criar massa de manobra para suas campanhas eleitorais irresponsáveis e garantir o aumento dos patrimônios de políticos (basta ver os movimentos quanto à merenda em SP).

A família se cala ou é calada pela ausência de apropriação de saberes sobre a Educação. Significativa parcela dos jovens em idade escolar, mais precisamente do ensino médio, segue a mesma trilha. O abandono do processo de formação é gigantesco nesse nível de ensino.

Sob o pretexto de que devemos formar pessoas para o trabalho, suprimem componentes curriculares como Sociologia, Filosofia, Artes e Educação Física. Transformar o povo brasileiro em “corpos dóceis” (MIchel Foucault). Esquecem-se, todos e todas, de que somos corpo e pela corporeirdade estamos no mundo de forma consciente e responsável.

Mas, melhor e mais seguro será manter na escuridão o povo brasileiro. Não é?

Até quando as famílias irão reclamar apenas quando não há aula? Não se manifestarem quanto à precariedade da educação que é “mantida” para os seus filhos e netos é resultado dos descasos de séculos que se impös à Educação em nosso Brasil.

Será que pelos caminhoneiros terá início o processo de transformação. Quem dera………..

 

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