Respeito e cooperação

Recebemos nesta tarde um áudio de uma amiga que nos motivou a esta escrita. O áudio tecia comentários sobre a ausência de “educação” das pessoas em nossa sociedade. Já não mais sentimos que as pessoas respeitam as outras, independente da situação, condição, religião ou qualquer outra variável que pretensamente as diferenciaria. O áudio relata fatos vividos pela oradora que demonstram profundo desrespeito ao par humano.

Transpondo a mensagem para o seio da Escola e da Educação Física Escolar, sentimos que o desrespeito ao colega de turma tem sido mais frequente do que podemos imaginar. Aliás, discutimos o “bullying” em todos os ambientes e não encontramos a alteração deste equivocado comportamento humano.

As estratégias docentes são, também, responsáveis pelo exacerbamento dos relacionamentos. A competição interna nas aulas, a ausência de diferentes níveis de habilidade que atenda aos alunos, o repetitivo abandono dos menos hábeis e as “gozações” oriundas do próprio docente continuam no ambiente escolar, sem que se observem atividades de discussão dos equívocos no tratamento humano com o outro.

Não raro observamos frases do tipo: “futebol é pra macho”, “se não aguenta perder não venha”, “menina que joga futebol não é menina”, “menino que participa da dança não é menino”, e uma série de outras falas, atos e ações que se repetem com a sustentação do “Esporte é para os fortes”.

Estamos no mundo com ações coerentes? Será que estamos?

Daniel Carreira Filho

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