Feliz como sou
A pior forma de preconceito é o racismo, pois é uma coisa que você não pode mudar. A cor da pele faz com que alguns sofram com apelidos e agressões físicas e verbais, passando por humilhações terríveis.
O fato é: por que eles sofrem com isso? O que os fazem diferentes de nós? Por que a raça é tão relevante?
Acho triste, muitas vezes desnecessário, o uso de palavreados e gestos!
Se pararmos para pensar, quando fazemos um raio x, vemos nossas costelas; temos dois pulmões e um coração. Quando um negro, ou uma pardo, ou um asiático faz um raio x, aparece igualmente costelas; dois pulmões e um coração. Então, o que há de errado?! Sinceramente, eu não sei.
Não consigo compreender como as pessoas se sentem bem fazendo o próximo se sentir mal. Como dormem à noite, sabendo que uma pessoa, em meio a uma infinidade de vidas, está se detestando por ser simplesmente, ele mesmo.
Eu queria que o mundo parasse apenas para pensar no sofrimento e na dor das outras pessoas.
O pior de tudo é quando um jogador de futebol é chamado de macaco. Muitos são chamados! E não é só um grupo que está zombando, é o estádio inteiro. Ser humilhado na frente de muitas pessoas, e pessoas que estão sentadas no sofá de suas casas assistindo. Será que isso é certo?
Não, isso é ridículo! É horrível!
Como devem se sentir esses jogadores? Que correm atrás do sonho de jogar bola e são desprezados dessa forma. Será que dá para mudar? Eu, sinceramente, espero que sim.
Esse tipo de preconceito não é apenas na arena do futebol, ele está presente em muitos outros esportes; e até mesmo dentro do próprio time. E, infelizmente, não é apenas nos esportes, ele vive nas ruas das cidades e em diversos países.
Algum dia, eu espero viver em um mundo onde sua raça não interfira no bem estar e na vida de pessoas, porque todos merecemos ser felizes.
Texto de autoria de Marienne Faria