O Corinthians contratou um ilustre desconhecido, um Zé Mané da bola, para ser o salvador da pátria. O nome dele é Hector Hernandez, espanhol, que atuou em equipes de segunda classe desde o início de carreira. Um jogada arriscada, dada a situação periclitante da equipe principalmente no campeonato brasileiro. Foi um tiro no escuro, mais um, da gestão Augusto Melo, que sempre defendeu a idade de contratar jogadores estrangeiros. Segundo ele, argentinos, uruguaios, espanhóis tem a cara do Timão. São esforçados, raçudos e tem perfil adequado para vestir o sagrado manto alvinegro..
O novo “reforço” passou por Las Palmas, Atlético de Madrid, Elche, Albacete, Málaga, Rayo Majadahonda e Fuenlabrada. No Chaves, de Portugal, bateu 58 jogos, com 21 gols e duas assistências, mesmo assim não foi o suficiente para evitar o rebaixamento da equipe para a Série B, quando ficou em último colocado. São credenciais que não estão a nivel de Corinthians. Dá a impressão que aconteceu a contratação por acontecer, sem planejamento, com uma ótica mais severa do SIFUT do clube.
Hector precisa ser um super goleador para justificar o investimento, a aposta, o tiro no escuro. Desejo toda sorte do mundo para ele, porém os resultados serão severamente observados, criticados e analisados. Até porque se fosse para trazer qualquer um bastava apostar em quem já está por lá mesmo. Gionave por exemplo ou outro jogador da base. O Timão de hoje está perdido no tempo e no espaço, dentro e fora de campo.
E tenho dito!