Abel Ferreira do Palmeiras chama “Jesus” de “Genésio”!

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, passou dos limites. Deu uma resposta atravessada para a jornalista Aline, da Band, depois da goleada de 5 a 0 sobre o Cuiabá, sábado, no Brinco de Ouro. Visivelmente abalado pelas eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores, treinador deu uma resposta atravessada para a colega. Ela perguntou sobre a contusão do ala Mayke. Ele começou a responder quando, de repente, mudou de assunto e disse que só devia satisfações para a mãe, a esposa e à presidente do Verdão Leila Pereira. Ou seja, chamou “Jesus” de “Genésio”.

Agindo assim, menosprezou a repórter, misturando as bolas sem a menor necessidade. Foi um ato desprezível, com certa dose de misogenia (ódio ou aversão à mulheres). Quase sempre Abel se perde no discurso, comparando situações descabíeis para justificar o argumentos. Desta vez, exagerou. Soltou uma nota nas redes sociais dizendo que conversou posteriormente com a repórter e deixou no ar um pedido de desculpas. Mais uma vez. Anteriormente fez uma piadinha de mau gosto se referindo a indígenas. Curiosamente não utiliza a palavra “desculpas”. Nem foi humilde em admitir o erro e tentar amenizá-lo.

Pior de tudo foi que o clube não se manifestou a respeito. Levando-se em consideração que o presidente do clube é uma mulher (Leila Pareira) o quadro fica meio complicado. A Tia já comprou brigas homéricas por causa do portuga (com Rádio Transamérica, o site UOL dentre outros órgãos da mídia) pedindo cabeças e ameaçando não deixar funcionários dessas empresas frequentarem as dependências do clube até que as coisas ficassem esclarecidas. Mais um episódio que mostra certo amadorismo do técnico e dos dirigentes frente a acontecimentos que contrariam a lógica das coisas.

E tenho dito!