Foram 200 milhões jogados fora na atual temporada para o Palmeiras. Várias contratações foram feitas visando as conquistas da Copa do Brasil, Libertadores e campeonato brasileiro. Deu tudo errado. Verdão foi eliminado por Flamengo (Copa do Brasil) e da Libertadores (Botafogo). Uma sensação de terra arrasada sem dúvida tomou conta de dirigentes, jogadores comissão técnica e torcedores. Resta apenas o Brasileirão, onde ocupa a terceira posição cinco pontos atrás do Fogão. Daqui para frente é somar pontos e tentar ganhar um torneio difícil de ser vencido.
A reação no fim do jogo contra o adversário meio freguês deu uma mascarada na crise. Afinal, em 9 minutos o Palestra quase virou o jogo, com gol de Gustavo Gomes e uma falta muito bem batida por Gabriel Menino que acertou o travessão. Quase outra virada histórica em cima do “inimigo” fatal. Tirando a empolgação, vem a frieza dos números e a queda da ficha: esforço foi inútil e pior, atrasado. Afinal, a equipe perdia por 2 a 0 e foi completamente dominada no segundo tempo.
Reação atrasada para o desespero do técnico Abel Ferreira. Se fosse qualquer outro treinador estaria nesse momento balançando no cargo. No entanto, o portuga tem crédito. Foram dez títulos somados até agora e quatro temporadas como comandante palestrino, um currículo invejável e incontestável. Abel pagou pela reformulação e política de vendas e compras da diretoria. Perder Endrick para Real Madrid pesou uma barbaridade. Estevão é bom jogador, mas paga pela inexperiência e noviciado com a bola nos pés. Agora, como estrela do time, super bem marcado. Garoto não consegue respirar em campo. Milionário Palmeiras deveria ter outras opções no elenco, outras propostas táticas.
E tenho dito!