Tudo bem que em um mata-mata o que vale é o resultado depois de 180 minutos. Porém, nada justifica um futebol medonho, horroroso, apresentado por São Paulo e Nacional do Uruguai no jogo de ida da Libertadores. Tricolor Paulista não acertou o gol adversário e esse, por sua, devolveu a gentileza com ataques infrutíferos e dados ao vento. As duas equipes estavam com medo de levar gols e decidir o encontro logo de cara. Correram com o regulamento debaixo dos braços. E olhem que o estádio estava lotado. Torcida não faltou para incentivar a equipe da casa.
Tinha um jogador chamado Polenta, zagueirão, meio gordinho, que poderia ter sido muito bem a “vítima” de Lucas, Carelli ou Luciano. Contudo, faltou coragem para ir para cima do dito cujo e fazer valer a melhor condição técnica. Até Ferreirinha estava acanhado, sendo anulado por uma marcação dupla, com oponentes de segunda categoria. Para “eles”, Nico Lopes (aquele mesmo ex-Inter RS) entrou na etapa final e tentou alguma coisa, sem sucesso. Acertou um chute que perdeu-se no meio da torcida, sem perigo. Individualidades zero à esquerda.
Decisão ficou mesmo para a segunda partida no Morumbis. Aí, o que se espera no mínimo, é um futebol bem jogado, cheio de alternativas ofensivas, por parte do São Paulo. Que, aliás, não deve poupar nenhum jogador contra o Palmeiras, também no Morumbis, em clássico válido pelo Brasileirão. Engraçado que se o Tricolor Paulista passar pelo Nacional pega o vencedor do choque entre Verdão e Botafogo. Aí, então, se espera um grande espetáculo. dígno das tradições das equipes envolvidas na “roleta russa” do tudo ou nada.
E tenho dito!