Volta de Romário e a miséria do futebol brasileiro

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A volta de Romário, aos 58 anos de idade, mostra a pobreza em que se encontra o futebol brasileiro. Se ainda existe um espaço para um brilhante veterano, no caso no América RJ, é nada estimulante. O tradicional clube carioca vai na contramão da história. Deveria sim dar vez para a garotada boa de bola, que desce os morros da cidade para bater um fut na praia. Essa “mão de obra” é a melhor do planeta bola.

No passado, o mesmo ocorria com o Santos. Robinho, Rodrygo, Angelo e o incomparável Neymar brotaram nas areias santistas. No Rio e suas belíssimas praias, sobram garotos espetaculares, loucos para ter um oportunidade e sair da miséria. Vencer na vida. Ajudar a família.

Com todo respeito a Romário, o tempo dele passou. Pode até fazer um ou outro gol, mas a dura realidade é que o tempo venceu. Nesse aspecto, Ronaldo Fenômeno foi mais realista. Quando estava no Corinthians teve a hora certa de parar. Na época, disse que havia perdido a corrida “para o próprio corpo”.

Sábias palavras.

E tenho dito!