O Corinthians hoje vive um drama bastante conhecido dos torcedores. Está em crise, dentro e fora do campo. O técnico Antônio Oliveira ainda não encontrou um time. Enquanto isso acontece uma briga de foice pelo poder na política do clube, mais especificamente entre o presidente Augusto Melo; o vice de futebol Rubão e o presidente do conselho Romeu Tuma. No passado, Wadhi Helou e Vicente Mathes ficaram décadas tentando sabotar um o trabalho do outro. Resultado: 23 anos sem ganhar um título. Outro impasse ocorreu com a Democracia Corithiana, de Adílson Monteiro Alves e Sócrates, que encontrou em Roberto Pásqua o principal obstáculo.

Nunca houve união entre dirigentes alvinegros e as administrações dos últimos anos foram desastrosas. Duílio Monteiro Alves deu um baita prejuízo aos cofres do clube nas constantes mudanças de treinadores, resultando em várias indenizações a serem pagas. Augusto Melo pegou o bonde andando. Tem dívidas a serem pagas em curto e médio prazos. Só que saiu contratando a esmo e entrou no vermelho. “Se correr o bicho pega. Se ficar, o bicho come”, como já diria minha querida e finada vó Amélia, a mulher de verdade.

Melo deveria esquecer as disputas políticas e tentar tirar o Timão desse buraco sem fundo no qual se encontra. Ele mesmo admitiu que tem a “caneta azul” na mão. Então que faça uma avaliação e corte da diretoria quem está atrapalhando. Se for Rubão, que seja. Ninguém é dono do Corinthians. Todos passam de um jeito ou de outro. A agremiação continua. Tem vida e grandeza próprias. Dentro de campo, Tonhão da Fiel precisa definir-se por um time e deixar os escolhidos atuarem juntos, para obter entrosamento e confiança. A crise tem jeito, basta boa vontade.

E tenho dito!