O Corinthians empatou por 1 a 1 com o Avaí, na Ressacada, e continua firme na vice-liderança do Brasileirão. No entanto, o resultado pouco importou. O destaque mesmo, para a alegria da Fiel, foi o retorno de Renato Augusto finalmente. O meia atuou pouco mais de 20 minutos na etapa final, porém, deu alma à equipe no meio campo, enchendo a torcida de esperança para aquela “missão impossível” da próxima quarta-feira, no Maracanã, na partida de volta da Libertadores. Timão precisa fazer três gols e não tomar nenhum para se classificar direto. Se vencer de dois, pênaltis.

Na hierarquia das boas atuações, o segundo lugar ficou para Balbuena, vilão e herói. Cometeu um pênalti desnecessário, convertido por Bissoli. Em compensação, Renato Augusto cobrou escanteio na medida, e o General meteu a cabeça na bola e deixou tudo igual no placar. Paraguaio bateu continência na comemoração, gesto tão esperado pelos aficionados corintianos.

Em terceiro, vieram Roger Guedes e Yuri Alberto, entrosados no último, atrás de uma “tabelinha”. Aos poucos podem formar uma ótima dupla de ataque. Ramiro, de lateral-direito, compôs com excelência pelo setor, também reestreando com o Manto Sagrado. Valeu pelo bom futebol segundo tempo após as substituições. O técnico Vitor Pereira escalou mal o time, insistindo com Fábio Santos e Lucas Piton atuando como ala esquerdo.

Portuga esperou o gol lotérico de um adversário fraquíssimo para se coçar. Fica a dúvida cruel: por quê não escalar uma equipe forte desde o começo e parar de tentar ser o “Professor Pardal”, personagem do Mundo Disney, dado e ser “inventor”?

E tenho dito!