Corinthians, sigam o líder!

Corinthians levou a melhor em Bragança Paulista (Foto: Divulgação/Rodrigo Coca)

O Corinthians conseguiu um excelente resultado ao derrotar o Bragantino por 1 a 0, nessa noite de domingo, em Bragança Paulista, pelo Brasileirão. O gol coube a Renato Augusto (passe de Du Queiroz). O técnico Vitor Pereira entrou para vencer. Depois de sair na frente no placar, armou um “paredão” de zagueiros e neutralizou o competente adversário. Mister VP já entendeu o que é “Corinthians”.

A partida começou quente. As duas equipes a fim de jogo. O Braga marcando sob pressão, com cinco jogadores acima da linha da bola. Timão, por sua vez, respondia com bons passes de Renato Augusto e pontadas perigosas de Willian. Red Bull, claro, com mais conjunto e acerto de passe. A surpresa foi a presença de Cantillo no meio campo.

PÊNALTI EM ROGER GUEDES?

Cássio apareceu bem logo de cara. Até de uma de “libero” ao tirar de cabeça fora da área. Depois, encaixou uma testada certeira de André Hurtado. Braga atacava pela direita e o Timão pela esquerda. Ou seja, jogo embolado por um lado só do campo. Nenhuma das equipes fazia variações.

Pelo outro lado, Mantuan e Rafael Ramos não se entendiam e Roger Guedes ficou batendo cabeça frente a zaga adversária. Renato Augusto foi cruzar e quase marcou. Goleiro pegou rente ao poste esquerdo. Luan Cândido empurrou Roger Guedes dentro da área. VAR mandou seguir o lance. Discutível! Se fosse fora da área, seria falta.

PALAVRA DE ORDEM: DESTRUIR

Jogo muito centralizado no meio campo. Equipes preocupadas em destruir mais do que construir. Para variar, Willian parado na porrada. Arthur apagado pelos lados do Braga. Goleiros praticamente telespectadores privilegiados. Sem defesas importantes. Muita cautela defensiva.

Bruno Melo pela esquerda descia pouco. Estava mais preocupado em segurar Arthur e com razão. Por causa disso, partida virou um jogo de xadrez entre Barbieri e Vitor Pereira. Nem troca de “peões” eles fizeram. Na verdade, faltou ousadia para os dois times. Nem chutes de média distância aconteceram. Daí, o equilíbrio técnico.

RENATO AUGUSTO, GOL

Corinthians e Bragantino voltaram com os mesmos times e jogando da mesma forma na etapa final. Faltava qualidade no passe para os dois. Ambos na espera do erro alheio para decidir a parada. E a falha foi do Red Bull. Du Queiroz percebeu o deslocamento de Renato Augusto, camisa 8 bateu de direita no canto oposto de Cleiton, 1 a 0.

Barbieri, então, mudou bastante. Iria correr atrás do resultado. Luan Cândido arriscou e Cássio pegou em dois tempos. A partir daí, Timão deixou a pelota com o adversário e buscou outra falha para decidir de vez. Mesmo sem um homem de área, equipe do Mister VP  dava trabalho.

BRAGA NO SUFOCO 

Maycon, João Vitor e Junior Moraes chegaram junto. Agora, VP apostava em três zagueiros e em uma maior marcação no meio campo. Italo de cabeça quase empatou de cabeça, após cruzamento de Wellington. Peloto estourou no poste esquerdo e foi para fora.

Braga, na pressão. Hurtado chocou-se com Cássio. Time da casa “amassava” o Alvinegro. Com Robson Bambu, VP fechou a casinha. Timão “cozinhava” o adversário o quanto podia, o quanto dava. Renato Augusto de ponta-direita. Imaginem só! Uma equipe estranha, mas funcional.

RETRANCA DEU CERTO

Os onze corintianos para trás da linha da bola. A tática era clara: segurar o magro resultado até o apito final. Gustavo Mosquito deu o ar da graça. Ele seria a “sexta marcha” do contra-ataque alvinegro. Red Bull correndo contra o relógio. Porém, bem compactado na defesa.

O paredão do Timão parecia intransponível. O resultado manteria a equipe isolada na ponta da tabela do campeonato brasileiro. Red Bull tentou, tentou e bateu no “muro” corintiano. Uma vitória suada, rasgada e vibrante.

E tenho dito!