Num clássico tumultuado pela arbitragem, o São Paulo derrotou o Santos por 2 a 1, com gols de Calleri e Luciano. O tento da vitória foi de pênalti. Jogadores peixeiros reclamaram que na origem da jogada, bandeirinha havia dado lateral para o time praiano. Muita confusão e dura nos apitos, de campo e de VAR. Jogo de muita correria, dedicação, empenho, porém tecnicamente ruim.
Sem Rogério Ceni no banco de reservas (quem dirigiu o time foi o auxiliar francês, chique no último), a equipe são-paulina tinha o total favoritismo. Afinal, atuava em casa, arquibancadas lotadas e clima era meio de “já ganhou”. Do outro lado, um Peixe ainda em formação, com humildade e muitos garotos no gramado.
CALLERI, SEMPRE ELE
A jogada começou pela esquerda. Patrick levantou a cabeça e cruzou na cabeça de Calleri, 1 a 0. Testada fulminante do argentino, agora com 5 gols na artilharia da competição. Na verdade, erro de Velázquez e Lucas Pires. Ficaram “pregados” na grama, olhando o hermano abrir o marcador.
Tricolor ficou animado e buscou o segundo com dedicação e categoria. Jogadores santistas corriam atrás dos são-paulinos, abusavam de faltas duras e mal conseguiam passar do meio campo. A equipe tricolor apertava a saída de bola e sufocava os adversários.
DE BOLA E TUDO
De repente, o Tricolor relaxou. Deixou de pressionar e recuou bastante. Isso deu tempo para o treinador Fabian Bustos acertar a marcação, principalmente pela esquerda, onde Wellington e Patrick deitavam e rolavam. Pelo alto, Patrick quase aproveitou de cabeça. Partida, porém, caiu de ritmo.
Rafinha virou da direita para esquerda, Igor Gomes cruzou e Calleri pegou mal. Zanocelo rolou para Felipe Jonatan chutar por cima. Deu bobeira na zaga tricolor. Léo Batista lançou na área. Jandrei saiu mal e Marcos Leonardo entrou de bola e tudo, 1 a 1. Um erro são-paulino, um gol santista.
CLÁSSICO EQUILIBRADO
Equipe do Morumbi voltou mordendo na etapa final. Calleri ia desempatar, Maicon chegou a tempo para evitar o pior. Na sequência, Alisson chegou desequilibrado, chutou e João Paulo defendeu. Na resposta, no contra-ataque pela direita, Leo Batistão ficou na saudade.
Jhojan Julio criou ótimas oportunidade, porém, atrapalhou-se na continuidade. Os dois treinadores fizeram várias alterações e o jogo pegou fogo. Bustos corrigiu a marcação no meio campo e dificultou as triangulações pelo setor do oponente. O equilíbrio passou a ser a tônica do espetáculo. Nestor, de falta, levou perigo.
LUCIANO, ENTROU E RESOLVEU
Alisson descobriu Luciano no meio da zaga santista e o “queridinho” da torcida cabeceou para fora. De fora da área, de novo Ele. Bola desviou na defesa. Alisson cruzou da direita, pelota tocou no braço de Rodrigo Fernandes na sequência. VAR chamou o árbitro. Pênalti contra o Peixe. Bustos reclamou que na origem da jogada teria sido lateral para o Santos.
Luciano deu um “canhão” no alto do canto esquerdo de João Paulo, 2 a 1. Lance polêmico para “esquentar” o clássico. Bustos tomou cartão amarelo. Estava inconformado. Pablo Maia teria segurado Madson. Penalti não marcado. Fim de um jogo disputado e com lances duvidosos.
E tenho dito!