Foi a oitava vitória seguida na Neo Química Arena na presença da torcida. Desta vez, a “vítima” foi o Atlético Paranaense, derrotado por 1 a 0. O gol acabou sendo de pênalti, cobrado pelo implacável Fábio Santos, que raramente desperdiça um lance assim. Três pontos importantíssimos, que praticamente garantiram o Timão na fase direta da Libertadores. Ou seja, caiu em Itaquera já era mesmo. Diante da Fiel, o time renasceu.
As duas equipes começaram a partida cautelosas, se estudando, procurando não errar passes. Aos poucos o Timão cresceu e encurralou o adversário. Usou as duas laterais, com Fagner e Fábio Santos. Renato Augusto distribuia o jogo com precisão e sobriedade. Isso além de marcar a saída de bola do Furacão. O perigo era o toque rápido para contra-ataques, com o esperto Nikão.
JÔ NA TRAVE
As chances foram aparecendo. Roger Guedes para Renato Augusto. Bola desviou na zaga, Santos espalmou para escanteio. Citadini respondeu com um chute de média distância. Cássio encaixou. Du Queiroz roubou no meio campo e na hora de arrematar beque tirou. Nikão, de longe, ameaçou.
Equipe do técnico Sylvinho tinha dificuldades na última bola. Finalizava pouco. Furacão não perdia a viagem. Ou ficava com a pelota ou cometia faltas. Essa atitude atleticana diminuiu a intensidade corintiana e ritmo da partida diminuiu bastante. Lentidão de ambos os lados. Muitos erros de passe também irritavam.Renato Augusto enxergou Jô livre entre os beques. Camisa 77 acertou o poste esquerdo de Santos.
COLOCAR PILHA: WILLIAN
Era obrigação do time de Sylvinho colocar pilha na partida para a etapa final. Afinal, estádio cheio, apoio total da Fiel e com mais três pontos, faltando dois jogos (Grêmio, em casa; e Juventude, fora) praticamente garantiria a classificação em quarto lugar, pelas circunstâncias, uma façanha.
Técnico alvinegro se tocou e colocou Willian em campo. Saiu GP. Camisa 10 bem marcado. Três em cima dele. Gabriel errou no bote e fez falta fora da área em Citadini. Falhou feio o criticado volante. Desatenção ou ruindade? Vai saber…
FÁBIO SANTOS NA REDE
Chegada de Willian não surtiu o efeito desejado. Atlético PR fazia ótima marcação. Pedro Rocha, em contra-ataque nas costas de Fábio Santos, levou perigo. Time paranaense atacava pouco e tocava a bola, levando o Timão em banho Maria. Só mesmo uma bola parada ou jogada pessoal para quebrar o marasmo do encontro.
Roger Guedes tabelou com Jô. Renato Augusto foi à linha de fundo e cruzou. Bola tocou no braço de Marcinho. Árbitro assinalou pênalti. VAR em ação. Fábio Santos bateu e converteu com categoria, 1 a 0. O cara não erra pênalti. Vinte penalidades batidas pelo jogador, dezenove na rede.
RETRANCA PERIGOSA
Timão voltou todinho para marcar, dando campo para o Furacão. Xavier e Gustavo Mosquito chegaram para saídas de Gabriel e Jô. Time alvinegro desistiu cedo de atacar e isso gerou um mal estar no encontro. Passou a viver das estocadas de Mosquito, contando com a aproximação de Roger Guedes.
Seria o quarto jogo sem vitória do Furacão, ainda ameaçado de rebaixamento, apesar de ter sido campeão Sul americano e estar na final da Copa do Brasil contra o Galo mineiro. Para fechar mais ainda, saiu Du Queiroz e entrou Roni. Fim de jogo meio no sufoco, porém, valeu.
E tenho dito!