O Corinthians fez uma ótima partida e de Show contra o Santos, nesta tarde de domingo, na Neo Química Arena, na vitória por 2 a 0. O destaque coube ao retorno de Willian, vindo de longa recuperação de contusão. Ele atuou com vontade, chegou a criar boas oportunidades e cobrar vários escanteios. Roger Guedes, Renato Augusto e Jô também estavam iluminados. O camisa 77 fez um belo gol e deu assistência para o criticado Gabriel tirar a “zica” e sacramentar a vitória.
Agora, Timão subiu para o G4. E se mantiver essa posição, dependerá apenas de si próprio para se classificar para fase de grupos da Libertadores. Mais uma vez a Fiel torcida compareceu em massa e viu a sétima vitória seguida em casa da equipe desde a liberação de 100% de público nos estádios por causa da Pandemia do Covid-19. E, por milagre de São Jorge, desta vez o técnico Sylvinho não atrapalhou e passou despercebido.
SUFOCO CORINTIANO
O Corinthians tomou a iniciativa. Sufocou o adversário na base da triangulação e do toque de bola. Chegou duas vezes ao gol de João Paulo. Pena que com Gabriel, que cabeceou fraco e depois finalizou sem perigo. Fagner e Gabriel Pereira eram os principais jogadores ofensivos pela direita.
No entanto, foi pela esquerda, numa tabela entre Jô e Roger Guedes, que surgiu uma ótima oportunidade. Roger finalizou e João Paulo defendeu. Jô para Renato Augusto, daí para Du Queiroz bater fraco. Já o Peixe mal conseguia passar do meio campo. Estava na retranca e até deixou para lá o contra-ataque.
PRESSÃO ABSURDA
Pressão corintiana. Gabriel chutou a zaga tirou. No rebote, Roger Guedes pegou forte, sem sucesso. Só dava o Alvinegro Paulista. No entanto, equipe de Sylvinho arrematava pouco em relação à posse de bola. Contra-ataque do Timão, Renato Augusto rolou para GP chutar em cima do goleiro.
O primeiro ataque santista ocorreu com Felipe Jonathan. Foi à linha de fundo e cruzou para Tardelli testar com perigo, para fora. A grande chance corintiana veio de uma tabela entre Fagner e Jô. Camisa 77, de direita, mandou por cima.
JÔ NA REDE
Timão ficou devendo. Não transformou um domínio absurdo sobre o adversário em gols. Faltou capricho nas conclusões. O resultado era mais importante do que jogar bem. Valia uma posição valiosa na tabela de classificação do Brasileirão. Cadê a bola na rede?
Para a etapa final, Lucas Braga e Ângelo foram as apostas de Carille. Sylvinho manteve a mesma equipe. Jogada de GP pra Du Queiroz pela direita. Dai para Jô, que “matou” de direita e chutou de esquerda, logo aos três minutos. Um golaço do veterano e polêmico centroavante.
WILLIAN NA PARADA
Roger Guedes cobrou escanteio pela esquerda, Gil cabeceou e quase faz o segundo. João Paulo espalmou. Corinthians recuou e deixou a pelota com o time santista. Trocava passes no meio campo, aliás como sempre ocorre quando pula na frente no placar. E o Santos aproveitou-se disso.
Sylvinho, então, resolveu colocar Willian. Saiu GP. No Peixe, entrou Carlos Sanchez. O camisa 10 disparou pela esquerda e rolou fácil para Fagner. Zagueiro prensou no momento exato. Roger para Willian, que cruzou no beque. Rony em campo. Du Queiroz sentiu e pediu para sair.
GABRIEL TIRA ZICA
Escanteio pela direita. Willian cobrou. Zaga tirou. Fabio Santos recuperou e cruzou. Gil deu para Jô. O 77 rolou com carinho e com afeto para Gabriel. O criticado volante bateu seco, no canto esquerdo de João Paulo, 2 a 0. Acusado de entregar a paçoca contra o Flamengo, jogador ajoelhou-se e recebeu até o abraço de Cássio. Finalmente tirou a zica.
Gustavo Mosquito substituiu Jô, que deixou o campo aplaudido pela Fiel. Depois do segundo tento, o Santos ainda insistiu. Buscou o gol de honra. Ângelo aproveitou rebote e obrigou Cássio a fazer boa defesa. A primeira do clássico. Três pontinhos que aliviam o clima no clube de Parque São Jorge.
E tenho dito!